Mulher de Sérgio Cabral se entrega a 7º Vara Criminal do Rio de Janeiro

O juiz Marcelo Bretas havia determinado prisão preventiva para a ex-primeira dama do Rio, Adriana Ancelmo

Postado em: 06-12-2016 às 18h00
Por: Toni Nascimento
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O juiz Marcelo Bretas havia determinado prisão preventiva para a ex-primeira dama do Rio, Adriana Ancelmo

Da
Redação

A mulher do ex-governador Sérgio Cabral, Adriana
Ancelmo, se entregou na sede da 7º Vara Federal Criminal no Rio de Janeiro na
tarde desta terça-feira (6). O juiz
Marcelo Bretas, da 7ª Vara, havia determinado uma hora antes a prisão
preventiva dela. Ela é suspeita de lavagem de dinheiro e de ser beneficiária do
esquema criminoso do grupo ligado ao marido

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A decisão ocorreu após o magistrado aceitar a
denúncia da Operação Calicute, do Ministério Público Federal. Por volta das
15h53, agentes da Polícia Federal chegaram ao apartamento onde Adriana morava
com Cabral, no Leblon, Zona Sul da cidade.

“A requerida, advogada de grande prestígio
no meio forense, não está sendo investigada pela prática de atos que ela teria
cometido no exercício de função pública, e sim por participar de uma grande
Organização Criminosa que, como apontam as investigações, teria se instalado na
sede do Governo do Estado do Rio de Janeiro, a partir do então Governador do
Estado Sérgio Cabral, seu marido”, diz o juiz, em sua decisão.

Ela está sendo considerada como um dos grandes
nomes da organização criminosa, que pode estar ocupando posição central na
organização criminosa capitaneada pelo seu marido, segundo o Ministério Público
Federal (MPF). Seu marido virou réu por corrupção e muitos outros pontos
relacionados. Ela também é suspeita de capitanear jóias valiosas.

“Embora as investigações tenham identificado registros nas
joalherias investigadas de que Sérgio Cabral e Adriana Ancelmo adquiriram pelo
menos 189 joias desde o ano 2000, somente 40 peças foram apreendidas pela
Polícia Federal por ocasião das buscas e apreensões, as quais foram encontradas
no cofre do quarto da residência do casal”, afirma o magistrado.

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