Defesa de Cunha critica Lava Jato por ‘violência psíquica’

Advogados do deputado cassado sustentam que a transferência parece ser justificada "pela ânsia e pela busca" de que Cunha "celebre acordo de colaboração premiada”

Postado em: 21-12-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Advogados do deputado cassado sustentam que a transferência parece ser justificada "pela ânsia e pela busca" de que Cunha "celebre acordo de colaboração premiada”

Adefesa do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse em petição protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF) que o ex-presidente da Câmara sofre “pressão” e “desumana violência psíquica” para firmar um acordo de delação premiada na Operação Lava Jato. A petição também solicitou a suspensão da transferência de Cunha da Superintendência da Polícia Federal de Curitiba (PR) para o Complexo Médico Penal do Paraná, realizada na segunda-feira (19) por determinação do juiz Sérgio Moro. O pedido dos advogados foi distribuído no mesmo dia ao ministro Teori Zavascki.

Cunha está preso desde o dia 19 de outubro último, na Operação Lava Jato, na qual é réu por ter recebido propinas em um contrato de Petrobras, de acordo com o Ministério Público Federal (MPF).  Os advogados do deputado cassado sustentam que a transferência parece ser justificada “pela ânsia e pela busca” de que Cunha “celebre acordo de colaboração premiada”.

A Polícia Federal também pediu a transferência do ex-presidente da OAS José Aldemário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, e do ex-tesoureiro do PP João Claudio Genu. A defesa do peemedebista sustenta que o fato de apenas a transferência deste ter sido autorizada é “desproporcional”, já que dos três ele é o único que ainda não foi condenado.

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“Percebe-se, de fato e sem nenhuma dificuldade, que ao ora requerente é dispensado tratamento mais gravoso do que àqueles que já sofreram processo de imputação de responsabilidade, o que, na mesma m

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