Nome do PMDB para presidência da Câmara pode ser definido ainda hoje

Em busca do consenso, Andrey Azeredo e Wellington Peixoto decidirão qual deles tem melhores condições para disputar a presidência da Câmara

Postado em: 28-12-2016 às 08h00
Por: Sheyla Sousa
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Em busca do consenso, Andrey Azeredo e Wellington Peixoto decidirão qual deles tem melhores condições para disputar a presidência da Câmara

Mardem Costa Jr. 

A disputa para a presidência da Câmara Municipal de Goiânia ganhou novos contornos com a desistência de Clécio Alves (PMDB), porém o clima dos bastidores é de indefinição e a             muitas articulações até à véspera da votação, no dia 1º de fevereiro. 

No front peemedebista a previsão é que o nome de consenso do partido seja escolhido em reunião hoje pela manhã entre Andrey Azeredo e Wellington Peixoto. Ambos pregam o diálogo, salientam o desafio de aglutinar o apoio dos demais colegas. “Quem tiver maior capacidade de captar os colegas, será o escolhido”, ressalta Peixoto, que conta com o apoio de pelo menos oito vereadores,  acredita na sua experiência como vereador e secretário como um diferencial. 

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Azeredo, por sua vez, prefere manter o número de apoiadores em sigilo. “É uma questão de estratégia”, desconversa. Apesar de não contar com experiência legislativa anterior, Andrey, nome que conta com a simpatia dos iristas, teve atuação como secretário de várias pastas nas gestões do prefeito Paulo Garcia (PT) e de Iris Rezende (PMDB). 

Desistência

Clécio Alves alega ter declinado da disputa em prol da unidade, porém declarou apoio a Azeredo. “Esperamos encontrar um caminho semelhante ao que trilhei quatro anos atrás, quando os companheiros de bancada à época saíram da disputa e resolveram aclamar o meu nome”, recorda. 

Questionado por O HOJE se a desistência viabiliza a assunção do mandato de deputado estadual na Assembleia Legislativa, Alves nega. “Uma decisão não tem nada a ver com a outra. Tenho até 30 de janeiro para decidir se vou ou não assumir a vaga de deputado”, assevera.

Articulações

Enquanto isso, Drª Cristina (PSDB), Milton Mercêz (PRP), Paulinho Graus (PDT) e Paulo Magalhães (PSD) centram esforços para garantir o apoio dos vereadores novatos – o chamado G-16 – com o objetivo de viabilizarem suas postulações. Graus, que foi integrado ao movimento, colocou seu nome à disposição, mas poderá recuar. “A decisão final caberá ao grupo e acaterei o que for decidido”, garante.

Cristina, Mercêz e Magalhães, apesar de reafirmarem suas candidaturas ao O HOJE, poderão sair do jogo dependendo do desenrolar das articulações. O perrepista, segundo os bastidores da Câmara, teria o apoio de Garcia. Mercêz diz não rejeitar nenhum apoio. “Tendo voto na casa, estou aberto ao diálogo”, pontua.

Efeito Marconi não é desprezado 

Apesar de negar a intenção, o governador Marconi Perillo (PSDB) pode ter alguma participação na disputa. Questionados por O HOJE sobre a possibilidade, praticamente todos os postulantes à presidência da Câmara Municipal de Goiânia ressaltaram que há chance real do tucano ter alguma interferência no processo. 

Políticos de confiança do tucano atuaram abertamente em várias disputas, impondo derrotas ao Paço Municipal. Anselmo Pereira (PSDB), por exemplo, foi eleito sem o apoio de Paulo Garcia. Iris Rezende viu a Câmara ungir dois candidatos à sua revelia, mas com a simpatia do Palácio das Esmeraldas – Cláudio Meirelles (PR) em 2005 e Deivison Costa (PTdoB) em 2007.

 

 

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