Iris nomeia presidentes da Amma e CMTC

Peemedebista fecha primeiro escalão, porém aliados demonstram incômodo com a demora nas decisões do prefeito

Postado em: 10-02-2017 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Peemedebista fecha primeiro escalão, porém aliados demonstram incômodo com a demora nas decisões do prefeito

Mardem Costa Jr.

Após quase quarenta dias do início de sua gestão, o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB), anunciou ontem (9) os últimos nomes do primeiro escalão municipal.  Fernando Meirelles é o novo presidente da Companhia Metropolitana do Transporte Coletivo (CMTC) e  Gilberto Marques Neto, da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma).  A posse está marcada para hoje (10), às 16 horas, no Paço Municipal.

Fernando é irmão do deputado estadual Cláudio Meirelles (PR) e Gilberto Neto, filho do desembargador Gilberto Marques Filho, presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO). Enquanto os novos ocupantes dos órgãos não eram oficializados, atuaram provisoriamente  Leomar Avelino (CMTC) e Fernando Santana (Amma).

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No entanto, a demora na escolha de pastas de segundo e terceiro escalão está causando descontentamentos entre vereadores e aliados de Rezende. Nos bastidores da Câmara, alguns parlamentares governistas ameaçam dificultar a votação de projetos de interesse do Paço.

Apatia

Por sua vez, Iris Rezende vem pedindo paciência tanto aos correligionários quanto a população. De acordo com o deputado estadual Bruno Peixoto (PMDB), a expectativa é que o gestor da capital consiga colocar a casa em ordem a partir do final de março. No entanto, peemedebistas temem que a demora possa criara um mal-estar junto à população, que reclama a ausência de serviços básicos, como a iluminação pública e a manutenção de espaços públicos. 

SMT

A promotora Alice de Almeida Freire ajuizou ação civil pública contra o município de Goiâniapelo uso ilegal verbas provenientes da aplicação de multas pela Secretaria Municipal de Trânsito. Os detalhes da ação serão conhecidos hoje (10), durante coletiva de imprensa na sede do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO).

Segundo apuração da promotora, os recursos que deveriam ser utilizados na sinalização, engenharia de tráfego e de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito, estão sendo gastos com despesas administrativas do órgão, o que é vedado pelo  Código de Trânsito Brasileiro(CTB).

Alice também constatou quetodos os recursos das multas estão sendo direcionados para a conta única da Prefeitura, o que também é vedado pelo CTB.

Outro problema levantado pela promotora é o pequeno número de agentes da SMT. Dados apresentados pelo órgão informaram que dos 319 agentes, somente 254 atuam na fiscalização. Os demais encontram-se em funções administrativas ou à disposição de outros órgãos. Para ela, isso é consequência da má gestão, negligência e descaso do poder público com o gerenciamento das verbas. A SMT não se posicionou. 

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