Executivos da Odebrecht depõem ao TSE, no Rio

Depoimentos fazem parte da investigação sobre irregularidades nas contas da campanha presidencial de 2014, que elegeu chapa Dilma-Temer

Postado em: 03-03-2017 às 08h20
Por: Renato
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Depoimentos fazem parte da investigação sobre irregularidades nas contas da campanha presidencial de 2014, que elegeu chapa Dilma-Temer

Dois executivos da Construtora Odebrecht prestaram
depoimento nesta quinta-feira (2) ao ministro Herman Benjamin, do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE). Benedicto Júnior e Fernando Reis depuseram no Rio, na
sede do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2).

Os depoimentos fazem parte da investigação do TSE sobre
irregularidades nas contas da campanha presidencial de 2014, que elegeu a chapa
Dilma Rousseff e Michel Temer.

O primeiro depoimento foi de Benedicto, que começou por
volta das 17h15 e terminou às 19h15. O segundo a depor, em seguida, foi
Fernando Reis, até as 20h40.

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À saída, os advogados do presidente Michel Temer e da
ex-presidente Dilma Rousseff , Gustavo Guedes, e Flávio Caetano,
respectivamente, negaram haver irregularidades nos financiamentos da campanha
política de 2014, e comentaram o depoimento dado ontem (1º) pelo ex-presidente
da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, ao TSE.

De acordo com Gustavo Guedes, o próprio presidente Temer e o
Palácio do Planalto divulgaram nota ontem (2), na qual deixam claro que a versão
tratada por Marcelo Odebrecht correspondia àquilo que ele já havia falado
anteriormente. “O presidente deixou muito claro que participou de um
jantar com ele; foi uma doação legal, declarada, ao PMDB, para candidaturas do
PMDB. Nas atuações dele, não houve nenhuma ilicitude”, disse Guedes.

Da mesma forma, o advogado de Dilma negou que ela tenha
pedido qualquer doação que não fosse legal, e ressaltou que o único emissário
na campanha era o então tesoureiro Edinho Silva.

“Não houve nenhuma propina na campanha de Dilma e Temer,
principalmente vinda da Odebrecht. Isso foi dito ontem pelo depoente [Marcelo
Odebrecht]. Ele afirmou, foi categórico, em dizer que não houve propina”,
afirmou Caetano.

Foto: Reprodução 

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