Quinta-feira, 01 de agosto de 2024

Em encontro com presidente do Líbano, comitiva goiana articula investimentos

Marconi defendeu a ideia de que o Brasil e Goiás entrem como distribuidores de produtos chineses na chamada “rota da seda”

Postado em: 06-03-2017 às 14h45
Por: Toni Nascimento
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Marconi defendeu a ideia de que o Brasil e Goiás entrem como distribuidores de produtos chineses na chamada “rota da seda”

Na
primeira reunião do dia, neste domingo, dia 5, a Missão Comercial de Goiás no
Líbano, liderada pelo governador Marconi Perillo, apresentou ao presidente do
Fransbank, Adnan Kassar, proposta de inclusão do Brasil e, especialmente Goiás,
como uma espécie de entreposto – central de logística – da rota da China (em
fase de articulação) com os países árabes. Antes, o governador foi recebido em
audiência pelo presidente do Líbano, Michel Aoun, a quem agradeceu pela
hospitalidade. “Tivemos dias produtivos no Líbano, que vão render frutos para
Goiás”, afirmou, quando de audiência no Palais Presidential.

O
governador também foi recebido pelos ministros de relações exteriores e de
turismo. Tratou com eles da possibilidade de intermediar junto ao governo
brasileiro a estruturação de uma linha área entre Brasil e Líbano e a ampliação
das relações comerciais entre os dois países, especialmente o Estado de Goiás.

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Na
reunião com o presidente do presidente do Fransbank, Marconi defendeu a ideia
de que o Brasil e Goiás entrem como distribuidores de produtos chineses na
chamada “rota da seda”, cuja tarefa no processo original dos investidores seria
executada pela Venezuela.

Na
reunião, o governador destacou que o Aeroporto de Cargas poderia ser um ponto
de distribuição junto ao Porto Seco. Marconi vai articular a vinda de ministros
das concessões e relações exteriores do Líbano a Goiás, como forma de dar
continuidade às tratativas.

O
presidente do Fransbank, que também é presidente da união dos países árabes, se
propôs a ajudar no aprofundamento das relações comerciais e na colaboração do
Brasil e de Goiás com a comunidade árabe. Ele disse que o Brasil recebeu muito
bem os libaneses e eles têm essa gratidão histórica com o País. “É importante
manter relações frequentes”, sustentou, ao elogiar a missão brasileira. O
dirigente anunciou também que vai trabalhar para inserir empresas brasileiras e
goianas no esforço de reconstrução da Síria, no qual estão empenhados. Por fim,
adiantou que brevemente vai visitar o Brasil e irá a Goiás.

A
reunião com o presidente do Fransbank, realizada na sede financeira do banco em
Beirute, demorou cerca de meia hora.

No
sábado, no segundo dia missão comercial ao Líbano, o Marconi falou a uma
plateia de 100 empresários e autoridades de diversos setores, entre eles o
ministro da Defesa libanês, Yaacoub El Saraf, e apresentou a economia do
Estado. “Goiás é o Estado mais central do Brasil. Temos uma população
empreendedora e muito trabalhadora, muito receptiva aos povos de todo o mundo”,
afirmou. Durante o encontro, Marconi foi citado como líder político emergente
de uma das principais economias do Brasil e possível candidato a presidente da
República em 2018.

(Com informações do Governo de Goiás) 

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