Coluna Xadrez: Adriana Accorsi é favorita para presidência do PT

Rubens Salomão

A deputada estadual
Adriana Accorsi uniu todos os principais grupos internos do PT em Goiás para
apresentar chapa quase consensual à presidência metropolitana da sigla. As
candidaturas foram formalmente apresentadas nesta semana e a deputada conta com
o apoio do deputado federal Rubens Otoni, do grupo ligado ao ex-prefeito Paulo
Garcia, do atual presidente Luis Cesar Bueno e a ala ligada a Marina Sant’anna
e Pedro Wilson. Também está na disputa o professor da UFG, Humberto Climaco,
apoiado por petistas da ala esquerdista mais radial do partido na Capital. 

Todos os 7 mil filiados poderão votar. No entanto, a última eleição interna
contou com a participação de 1,3 mil para a eleição dos 44 membros do diretório
e, depois, os 16 integrantes da executiva metropolitana. “Vai ser um mandato de
muita união, fortalecimento do partido e retorno à participação dos movimentos
sociais, com as bases, e a defesa dos direitos dos trabalhadores, inclusive
contra a reforma da previdência”, adianta Adriana.

Alianças

A deputada acompanha a
articulação de Otoni e Antônio Gomide com a direção do PMDB parta aliança em
2018, mas faz ressalvas. “Em Goiânia a situação é um pouco mais complicada
porque o PMDB de Goiânia insiste em atacar o PT”, afirma Accorsi.

Ainda mais

“Como presidente, defendo
que qualquer decisão sobre aliança em 2018 seja de toda a militância e que
tenha como prioridade a garantia de palanque para nosso candidato à presidência,
o ex-presidente Lula”, define.

João Gomes adere à base
marconista

O empresário e
ex-prefeito de Anápolis, João Gomes,confirmou a desfiliaçãoao Partido dos
Trabalhadores e um critério importante para a disputa de vaga na Assembleia
Legislativa em 2018: filiação a um partido da base aliada ao governador Marconi
Perillo (PSDB). O político assumiu a prefeitura em 2014, quando Antônio Gomide
(PT) deixou o cargo para ser candidatar ao governo estadual. Durante o mandato,
que durou quase três anos, João Gomes teve aproximação administrativa e
política com Marconi. “Minha amizade com o governador é conhecida de todos e
somos amigos aí há muitos anos independente de posição partidária.

Imagino que
optar por um partido mais próximo da base me trará menor dificuldade para o
projeto futuro”, afirma o ex-prefeito, que confirma a pré-candidatura a
deputado estadual. João Gomes afirma ter sido convidado para se filiar a vários
partidos desde antes de deixar o PT, mas que ainda vai usar o tempo até abril
de 2018 para confirmar a sigla escolhida.

Dois lados

O ex-prefeito de Anápolis
foi derrotado na eleição do ano passado, no segundo turno contra Roberto Naves
(PTB). Ele credita o resultado negativo ao “antipetismo”, que teria “derrubado
uma administração aprovada por 80% da população”.

Defesa

No entanto, João Gomes
ainda tem discurso de defesa do PT. “O partido foi responsável pelas grandes
transformações do Brasil, mas vive uma guerra nacional na mídia”, alega.

Comando

A ex-deputada estadual e
ex-peemedebista Dária Alves assume no próximo dia 17 o comando do PP Mulher em
Goiás. O evento, em Trindade, contará com a presença do ministro da Saúde,
Ricardo Barros (PP), e o presidente da sigla, senador Wilder Morais.

Beneficiado

O ex-vereador e atual tesoureiro
do diretório estadual do PSDB, Thiago Albernaz, foi nomeado diretor da
Companhia de Desenvolvimento de Goiás (Codego).

Transporte

Os desafios do transporte
coletivo na Região Metropolitana serão discutidos hoje, em Trindade, em evento
coordenado pelo secretário Vilmar Rocha (Secima). A oficina faz parte da
elaboração do Plano de Desenvolvimento Integrado da Região.

Dúvidas do Leão

O Conselho Regional de Contabilidade
de Goiás realiza, na próxima quarta-feira (15), um Tira-dúvidas sobre a
declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2017, com a palestra do supervisor
do programa de Imposto de Renda, Jorge Martins.

Pedido

O Ministério Público
enviou recomendação à Segplan para que seja implementada a progressão ou
promoção de servidores do Estado. A promotora Marlene Nunes Freitas Bueno
aponta que a ação não é feita de forma voluntária desde julho de 2010.

Outro lado

A secretaria enviou
resposta ao Ministério Público alegando que não há regulamentação para movimentação
nas carreiras, além da falta de recursos financeiros.