“Cloroquina, Hidroxicloroquina e Invermectina não tem eficácia comprovada contra Covid-19”, Afirma Queiroga

Durante a Comissão Parlamentar de Inquérito nesta terça-feira (08/06), o convocado para depor, ministro da Saúde Marcelo Queiroga afirmou que os conhecidos

Postado em: 08-06-2021 às 12h01
Por: Pedro Jordan
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Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga é interrogado na CPI pela segunda vez nesta terça-feira (08/06). Foto: Reprodução

Durante a Comissão Parlamentar de Inquérito nesta terça-feira (08/06), o convocado para depor, ministro da Saúde Marcelo Queiroga afirmou que os conhecidos como ‘Medicamentos de uso precoce’ não tem sua eficácia comprovada pela ciência. Dentro destes remédios, estão a Cloroquina, Hidroxicloroquina e Invermectiva, anteriormente defendidos pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL) questionou o ministro sobre essa eficácia porquê o governo continua a recomendar e utilizar essas drogas que já são afirmadas como inúteis para enfrentar o coronavírus. Queiroga respondeu que essa discussão não irá ajudar a encontrar uma solução para o fim da pandemia.

“A mim, como ministro da Saúde, cabe procurar harmonizar esse contexto para que tenhamos uma condição mais pacífica na classe médica e possamos avançar. Como médico, eu entendo que essas discussões são laterais e nada contribuem para pôr fim ao caráter pandêmico dessa doença”, disse Queiroga.

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Copa América

Outro ponto citado na CPI é sobre a polêmica que envolve a vinda da Copa América para o Brasil, e quando questionado, Queiroga afirmou que as coisas não mudam com ou sem copa no Brasil.

“Não acontecendo público nos estádios, naturalmente, nós não teremos risco de aglomerações e de uma contaminação maior. De tal maneira que o risco que a pessoa tem de contrair a Covid-19 será o mesmo com o jogo ou sem o jogo. A doença é uma doença pandêmica. Nós corremos riscos, então, a ponderação é essa. Não estou assegurando que não há riscos, estou dizendo que não existe risco adicional”, afirma o ministro.

Luana Araújo

A médica infectologista que chegou a participar indiretamente dos trabalhos não teve seu nome publicado no diário e consequentemente a mando do Ministro. Na semana passada, Luana disse que Queiroga havia lhe comunicado que seu nome não seria aprovado no governo, por isso ele não a efetivaria, fala durante depoimento dela na CPI.

Quando Queiroga assumiu o Ministério da Saúde, ele anunciou Luana como a futura secretária da Secretaria de Enfrentamento à Covid-19. Ele trabalhou por cerca de 10 dias sem ser nomeada. Depois, recebeu a notícia do próprio Queiroga que não seria efetivada.

“Eu entendi que, naquele momento, a despeito da qualificação que a dra. Luana tem, não seria importante a presença dela para contribuir para harmonização desse contexto. Então, no ato discricionário do ministro, decidi não efetivar a sua nomeação”, cita Queiroga.

“O ministro, com toda hombridade que ele teve ao me chamar, ao fazer o convite, me chamou ao final e disse que lamentava, mas que a minha nomeação não sairia, que meu nome não teria sido aprovado”, afirmou Luana.

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