Diretor da JBS cita Marconi e Jayme Rincón em depoimento

Em nota, o governador de Goiás afirma não haver qualquer contrapartida do governo e que todas as doações de campanha foram declaradas oficialmente

Postado em: 23-05-2017 às 14h00
Por: Toni Nascimento
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Em nota, o governador de Goiás afirma não haver qualquer contrapartida do governo e que todas as doações de campanha foram declaradas oficialmente

Da Redação

Ricardo Saud, diretor do grupo J&E, que
controla a JBS, citou o nome do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) e
do presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Rincón (PSDB)
em depoimento onde explicava como passava propina para o senador e presidente
do PSDB, Aécio Neves.

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Ricardo Saud afirmou no
depoimento que Joesley Batista – um dos donos da JBS – ‘cansou de dar dinheiro
para Marconi’.  “Joesley falou para ele (Aécio): Vou fazer com você igual
fiz com o Marconi Perillo. Cansei de dar dinheiro pro Marconi Perillo através
do Jayme Rincón. O Marconi nunca fez um nada pra mim no Estado de Goiás. Vocês
do PSDB são tudo a mesma coisa”. – disse o delator, em referência à Campanha
eleitoral de 2014.

O
governador Marconi Perillo se posicionou sobre o caso por meio da seguinte
nota:

Conforme afirma o empresário em seu depoimento, não houve
qualquer contrapartida por parte do governador Marconi Perillo ou do governo de
Goiás ao grupo JBS em decorrência de doações para campanhas.

As doações de Campanha foram declaradas oficialmente à Justiça
Eleitoral, estando disponíveis para consulta no portal do TSE, e restringem-se
às campanhas de 2006, ao então candidato Alcides Rodrigues, e de 2010, ao então
candidato Marconi Perillo. Em 2014, o grupo não fez doações à campanha do
governador à reeleição.

Mais uma vez, é necessário ressaltar, conforme afirma o
próprio empresário, que jamais houve qualquer favorecimento do grupo no Estado. 

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