Maioria dos parlamentares goianos se cala sobre turbulência em Brasília

A maioria dos parlamentares goianos, senadores e deputados federais, não se manifestaram após os protestos de 07 de setembro e as repercussões

Postado em: 10-09-2021 às 12h36
Por: Nielton Soares
Imagem Ilustrando a Notícia: Maioria dos parlamentares goianos se cala sobre turbulência em Brasília
Bolsonaro foi afagado por Magda Mofatto e Vitor Hugo e duramente criticado por Rubens Otoni e Elias Vaz | Foto: reprodução

A maioria dos parlamentares goianos, senadores e deputados federais, não se manifestaram após os protestos de 07 de setembro e as repercussões que provocaram mais turbulências entre os Poderes em Brasília, especificamente entre o Executivo e o Supremo Tribunal Federal (STF).

Os afagos a Bolsonaro ficaram a cargo de poucos. Fiel apoiadora do presidente, Magda Mofatto elogiou a atuação do presidente em relação à crise provocada pela continuação dos protestos do feriado. “Parabéns, presidente @jairmessiasbolsonaro. O senhor agiu como um verdadeiro Chefe de Estado. A melhor guerra é aquela que se ganha sem batalhas sangrentas. O senhor é um verdadeiro líder”, salientou a deputado no Instagram.

“Tenho visto e acompanhado as pressões diuturnas a que o PR (presidente) está submetido. São imensuráveis… só alguém muito resiliente não pediria para ir embora. E estamos seguindo em frente. Críticas vindas dos nossos são legítimas, mas temos que continuar olhando o todo e não desistir”, escreveu o deputado Vitor Hugo (PSL), no Twitter, outro parlamentar fiel escudeiro de Bolsonaro no Congresso Nacional.

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Sem tomar partido e nem mencionar Bolsonaro, o senador Vanderlan Cardoso (PSD), alinhado ao governo, se limitou a parabenizar o presidente do senado, Rodrigo Pacheco, acerca dos últimos acontecimentos. “Parabéns, presidente @rpsenador! Sou um pacificador. Sempre defendi o diálogo, o entendimento e o respeito entre poderes, partidos e pessoas. É disso que o Brasil precisa! Sobretudo, neste momento de retomada!”.

“É preciso parabenizar o Presidente Jair Bolsonaro pela sua atitude de coragem e de grandeza, ao tomar iniciativa pela pacificação que levará o país a estabilidade institucional e econômica. É isso que o Brasil precisa!”, disse por meio de um vídeo nas redes sociais, o deputado João Campos (PRB).

Também aliado do presidente, Glaustin da Fokus (PSC) divulgou os vídeos de Bolsonaro e do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, pedindo o fim dos bloqueios das rodovias. 

Apoiador de Bolsonaro, o senador Luiz do Carmo (MDB) não se posicionou sobre os recentes fatos políticos. Nas redes sociais dele constam apenas os eventos que antecederam o agravamento da crise entre os Poderes, como ‘carreatas’ e ‘motociatas’ em Goiânia. “Força Brasil!”, postou há dois dias.

Já o senador Kajuru (Podemos) apenas divulgou os últimos vídeos do presidente e pediu para os seguidores comentarem.

Oposição

Já entre aqueles que fazem oposição ao Governo Federal, as críticas às atitudes de Bolsonaro tomaram as redes sociais, mesmo após o anúncio de recuo. “Bolsonaro é um bravateiro. O povo brasileiro não merece esse desgoverno”, opinou Elias Vaz (PSB).

Na manhã desta sexta-feira (10/09), o deputado federal petista Rubens Otoni seguiu criticando as atuais atitudes de Bolsonaro. “Resumo da ópera: Bolsonaro bem que tentou, mas não conseguiu dar o golpe no 7 de setembro. E agora? Qual será a próxima?”, questionou.

Antes, logo após o anúncio da carta, o petista comentou no Twitter: “Lembra quando eu falava que o problema de Bolsonaro era o dia 08 de setembro? Até o dia 07 foi só barulho, blefe e ameaças. Ontem já ficou tonto. E hoje amarelou!”

Demais

Francisco Jr (PSD) se posicionou apenas no dia 07 de setembro, em gravação de vídeo para o Instagram. “É importante enaltecer a nossa liberdade. E reforçar que todas as manifestações e posicionamentos devem ocorrer de forma democrática, observando a harmonia entre os Poderes”.

Delegado Waldir (PSL), Flavia Morais (PDT), Dr. Zacarias Calil (DEM), Zé Mario (DEM), Lucas Vergílio (SOLIDARIEDADE), Adriano do Baldy (PP), Célio Silveira (PSDB), Alcides Rodrigues (PRP), José Nelto (PODE) e professor Alcides (PP) não se manifestaram até o momento. Assim também está o governador Ronaldo Caiado (DEM).

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