Comparação no preço das coisas entre início do governo e momento atual viraliza na internet

Inflação, alta do dólar, preços e queda do PIB diminuíram poder de compra e IDH do país.

Postado em: 16-09-2021 às 15h12
Por: Luan Monteiro
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Inflação, alta do dólar, preços e queda do PIB diminuíram poder de compra e IDH do país | Foto: Reprodução

Uma comparação entre o início do governo do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido), em 2019, e os resultados da gestão, apontam problemas econômicos do governo federal. No período, preços de produtos básicos quase triplicaram no país e, com a alta do dólar e queda do Produto Interno Bruto (PIB), diminuíram o poder de compra da população, além de causar insegurança alimentar, desemprego e pobreza.

No início do governo Bolsonaro, em janeiro de 2019, moedas como o dólar e a libra custavam R$ 3,71 e R$ 4,82 respectivamente. Atualmente, os valores das moedas estrangeiras chegam a R$ 5,25 e R$ 7,26 respectivamente. Com a alta das moedas, preços de produtos básicos como combustíveis e carne também sobem, já que o valor de um é definido por especulações do mercado tendo o dólar como base e a do outro também é moldado pela moeda estrangeira.

Já em relação a alimentação, o preço da cesta básica cresceu em média 21,02% em Goiânia entre março de 2020 e março de 2021. Nos produtos que compõe a cesta, o preço do arroz foi o que mais subiu, passando de R$ 10 em 2019 para R$ 25 em 2021. Com isso, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), a segurança alimentar quase dobrou no Brasil, chegando a 49,6 milhões de brasileiros que não sabem se irão conseguir comer no dia seguinte.

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O desemprego também alavancou no país e atingiu 14,1% da população, ou seja, 14,4 milhões de brasileiros, segundo dados do IBGE. No Brasil, o número de informais bateu recorde, chegando a 24,8 milhões de pessoas.

Com todos esses fatores, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que é uma medida resumida do progresso em longo prazo em três dimensões básicas do desenvolvimento humano: renda, educação e saúde, também caiu. No fim do governo Michel Temer (MDB), o Brasil ocupava a 79ª posição no Mundo. Em setembro deste ano, o país ocupa a 84ª posição entre 189 países.

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