Temer faz maratona de reuniões em busca de apoio nesta terça-feira

A intenção dessa ação é buscar apoio no Congresso Nacional para barrar a denúncia de corrupção passiva apresentada pela Procuradoria Geral da República (PRG) contra o presidente

Postado em: 04-07-2017 às 14h00
Por: Amanda de Oliveira
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A intenção dessa ação é buscar apoio no Congresso Nacional para barrar a denúncia de corrupção passiva apresentada pela Procuradoria Geral da República (PRG) contra o presidente

Da redação

Um dia antes de sua defesa ser entregue à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ), o presidente Michel Temer faz uma maratona de audiências com parlamentares no Palácio do Planalto. Segundo a agenda oficial de Temer, divulgada pela Secretaria de Comunicação Social, das 8h às 21h30, está previsto serem recebidos ao gabinete presidencial 21 deputados e senadores, além de quatro ministros de Estado. 

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Dos deputados que Temer receberá nesta terça-feira, seis são integrantes da CCJ. São eles: Ronaldo Fonseca (PROS-DF), Evandro Gussi (PV-SP), Lelo Coimbra (PMDB-ES), Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC), Darcísio Perondi (PMDB-RS) e Roberto de Lucena (PV-SP).  

A intenção dessa ação é buscar apoio no Congresso Nacional para barrar a denúncia de corrupção passiva apresentada pela Procuradoria Geral da República (PRG) contra o presidente. As investigações são baseadas nas delações feitas por executivos da JBS. No mesmo inquérito que resultou na denúncia por corrupção passiva, Temer também é investigado por obstrução de Justiça e participação em organização criminosa, porém, esses casos ainda não foram denunciados. 

O presidente da CCJ, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), deve indicar nesta terça-feira (4) o relator da denúncia da PGR no colegiado. Independe do resultado na comissão, esta seguirá para o plenário, onde precisará do apoio de pelo menos 342 deputados para ser enviada ao Supremo.

Reforma Trabalhista

O governo tinha a intenção de acelerar o processo da Reforma Trabalhista para que fosse votada ainda essa semana, porém, somente o pedido de urgência deve ser analisado até a próxima quinta-feira (6). O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-PR) já informou a Temer que só será possível levar a proposta ao plenário na semana que vem.

A reforma esbarra em debates quanto à recriação do imposto sindical mesmo com a promessa de Temer de que editará uma Medida Provisória para incluir itens defendidos por aliados que tenham ficado de fora do texto principal.

(Com informações do Uol)

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