Segunda-feira, 22 de julho de 2024

Ao falar do Auxílio Brasil, Lira mostra que benefício pode ser usado como moeda de troca; entenda

“Não haverá resistência na Câmara em transformar o Auxílio Brasil em benefício permanente”, disse Lira.

Postado em: 23-11-2021 às 16h43
Por: Victoria Lacerda
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“Não haverá resistência na Câmara em transformar o Auxílio Brasil em benefício permanente”, disse Lira. | Foto: Reprodução/Internet

Em entrevista à GloboNews nesta terça-feira (23/11), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que não vê resistência entre os deputados em transformar o Auxílio Brasil de R $400,00 em benefício social permanente.

Lira chegou a explicar que a Câmara não se opôs à criação de uma comissão específica dentro do Congresso que ficaria responsável por acompanhar e fiscalizar as despesas com precatórios. “Na realidade, estamos em conversas permanentes com o relator da PEC no Senado, o senador Fernando Bezerra. Há conversas normais sobre aprimoramento no texto”, destacou o presidente.

Vale lembrar que a PEC dos Precatórios é a principal aposta do governo para viabilizar o Auxílio Brasil de R$ 400, utilizando isso como “moeda de troca”, pois a PEC já foi aprovada pela Câmara e agora tramita no Senado, onde estão sendo realizadas algumas propostas de alteração ao texto entregue. 

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Por enquanto, o governo só prevê pagar o valor do auxílio até o final de 2022 e ainda não está definido quanto será pago a partir de 2023, caso realmente seja pago. Ou seja, o benefício que poderia ser definido como permanente ainda este ano, como sempre foi o Bolsa Família, fica como “barganha” em 2022, pleno ano eleitoral.

Lira também reafirmou que não vê espaço para dar aumento salarial aos servidores públicos, caso a PEC dos Precatórios seja aprovada. Segundo ele, se o governo quiser dar aumento ao funcionalismo, deverá cortar despesas discricionárias.

“O que esperamos é que o texto comum, sem alterações drásticas, possamos promulgá-lo logo após a aprovação no Senado e, logo depois, nos debruçarmos nas alterações”, explicou. 

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