Finalmente começa mudança da nova sede da Alego, mas servidores podem ficar sem médicos

Transporte de móveis foi feito na tarde de terça e preocupou servidores que podem ficar sem atendimento médico até fevereiro

Postado em: 01-12-2021 às 07h58
Por: Redação
Imagem Ilustrando a Notícia: Finalmente começa mudança da nova sede da Alego, mas servidores podem ficar sem médicos
Transporte de móveis foi feito na tarde de terça e preocupou servidores que podem ficar sem atendimento médico até fevereiro | Foto: Maykcon Cardoso

Por Yago Sales

Os eletricistas pararam de dar uns ajustes nos fios e os pedreiros deixaram o carrinho de mão por um tempo quando, por volta das 13h30, os primeiros móveis desembarcaram de caminhões da JMT Transportes, empresa contratada ao custo de R$113,9 mil, na nova sede da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). O prédio erguido na Avenida Olinda, quadra G, lote 01, Park Lozandes, ao lado do Paço Municipal e do Ministério Público Federal, em Goiânia, recebeu os primeiros móveis desde o início da obra em 2005. A construção foi orçada, até agora, em  R $114. 287.101,74.

A obra, que teve a mudança adiada duas vezes, é vista com entusiasmo pelos deputados. Um ganho aos cidadãos, dizem, felizes, os homens das leis e que fiscalizam – ou deveriam – as ações do governo Executivo. Embora seja um alívio para boa parte dos servidores que não aguentavam mais os puxadinhos da sede anterior, com salas apertadas, corredores disformes, há quem duvide que alguns problemas vão ser solucionados. 

Continua após a publicidade

No caso dos serviços de Saúde prestados aos servidores da Casa, parece que não vai mudar muito. No Guia de Orientação do Plano de Mudanças da Nova Sede não aparece, mas quem precisar procurar ajuda odontológica ou psicológica, por exemplo, não existe qualquer estratégia pontual. É o que reclamam servidores que prestam serviços nessa área e os que dependem de utilização de consultórios, por exemplo, acreditam que os problemas vão ser os mesmos que enfrentaram esses anos todos: 

Por meio de nota, no entanto, a assessoria de comunicação da Alego afirma que a mudança faz as vezes de “projeto-piloto, que será feito com a Escola do Legislativo e a Diretoria de Saúde”. Ainda conforme a nota, as duas funcionam, atualmente, em prédio locado, com contrato a ser finalizado em dezembro de 2021. “Desta forma, com a mudança, evita-se novos custos gerados pela prorrogação de contrato de locação de imóveis”. 

A respeito da reclamação da falta de atendimento médico depois da mudança, a Alego esclarece que foi feita no início do recesso parlamentar, devido à suspensão dos serviços de saúde, no período, o que não trará grandes alterações no quadro de atendimentos previstos. Ainda segundo a nota, “caso seja necessário, os servidores podem ter datas e horários remanejados, para garantir a segurança durante os procedimentos e que “os atendimentos de saúde aos servidores da Alego são todos eletivos, não-emergenciais, sendo possíveis de serem reagendados sem danos ao tratamento ou acompanhamento”. 

A Casa ainda esclarece que o processo de mudança requer alguns transtornos, mas que os servidores serão beneficiados e que “contarão com espaços mais amplos, modernos, com mais conforto, mais adequados às suas atividades e à nova realidade do Parlamento goiano”.

Veja Também