“O brasileiro não irá eleger traidor”, diz Vitor Hugo sobre Moro desbancar Bolsonaro
Matéria publicada na Folha de S. Paulo com presidentes de partidos avalia que ex-juiz irá crescer sobre presidente até fevereiro de 2022
Por: Redação
Por Fernanda Santos
Para Major Vitor Hugo, líder do PSL na Câmara e possível representante de Jair Bolsonaro (PL) ao governo de Goiás, a matéria publicada pela Folha de S. Paulo que avalia que Sergio Moro (Podemos) deve desbancar a popularidade do presidente até fevereiro de 2022, na disputa eleitoral, não expressa a verdade, mas a vontade do veículo.
“Estou acostumado”, comentou o parlamentar ao O Hoje. “Em 2018, falaram que ele não cresceria, que ele ia desidratar, depois que não passaria do segundo turno e não ganharia do [Fernando] Haddad (PT). Ele passou por tudo isso”, analisa.
Na matéria publicada nesta quinta-feira (02/12) na Folha, presidentes dos principais partidos teriam ponderado que o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro tem crescido a cada evento que participa e conforme se posiciona como candidato.
Vitor Hugo ainda foi taxativo ao falar sobre o que acha da candidatura do ex-juiz: “O povo brasileiro não irá eleger traidor”.
Seguindo o plano
Para que o atual chefe do Executivo nacional não corra riscos de perder a reeleição, segundo o deputado, ele deve “seguir fazendo um bom governo, cuidando das duas vertentes: a sanitária e econômica”.
Do ponto de vista sanitário, o parlamentar afirma que o governo distribuiu 350 milhões de doses da vacina contra a Covid-19, das quais 314 milhões foram aplicadas. Outras 150 milhões de doses já teriam sido contratadas para o ano que vem.
Já no viés econômico, Vitor Hugo diz que, em 2021, o governo criou três milhões de empregos, enquanto em 2015 e 2016, quando Dilma Rousseff (PT) governava, o país perdeu o mesmo algarismo.
Ainda ressaltou que o governo pretende intensificar as privatizações no último ano de mandato.
Cenário goiano
Ao O Hoje, Vitor Hugo não confirmou sua candidatura, mas diz que seu nome está à disposição do presidente. “Não vejo uma via [em Goiás]. Os possíveis nomes não demonstram qualquer apego aos princípios da direita, não tem admiração ao presidente Bolsonaro e não irão contribuir”, afirmou.
“Claro que essa decisão cabe ao presidente e executiva do PL, mas meu nome está à disposição”, concluiu.