CCJ da Câmara aprova projeto que proíbe venda de refrigerantes em escolas

Na justificativa do projeto, Fábio Ramalho afirma que obesidade infantil vem crescendo e, com ela, as preocupações dos pais em fazerem com que seus filhos percam peso e evitem danos à saúde

Postado em: 09-08-2017 às 08h45
Por: Thais Tomás
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Na justificativa do projeto, Fábio Ramalho afirma que obesidade infantil vem crescendo e, com ela, as preocupações dos pais em fazerem com que seus filhos percam peso e evitem danos à saúde

Projeto de lei que proíbe a venda de refrigerantes nas
escolas do ensino fundamental, do 1° ao 9° ano, foi aprovado ontem (8) pela
Comissão de Constituição e de Justiça da Câmara (CCJ). O projeto está pronto
para ser votado no plenário da Câmara e, se for aprovado, será encaminhado ao
Senado para apreciação.

De autoria do deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG), que é
primeiro vice-presidente da Casa, recebeu parecer favorável do relator, Luiz
Couto (PT-BA), e foi aprovado pelos membros da CCJ. De acordo com o relator, a
proposta vem em bom momento, “tendo em vista os riscos relacionados ao excesso
de consumo de bebidas açucaradas e o aumento dos casos de sobrepeso e de
obesidade”. O relator afirmou que a lei que trata da alimentação escolar
estabelece que a merenda deve seguir princípios de alimentação saudável e
adequada.

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Na justificativa do projeto, Fábio Ramalho afirma que
obesidade infantil vem crescendo e, com ela, as preocupações dos pais em
fazerem com que seus filhos percam peso e evitem danos à saúde. “Um dos grandes
vilões da obesidade infantil é o consumo indiscriminado de alimentos de alto
teor energético e pouco nutritivos. Estudos demonstram que uma das maiores
fontes de gordura e açúcar na dieta infantil vem dos lanches escolares, que
cada vez mais se reduzem a alimentos industrializados e pouco saudáveis, quando
não nocivos à saúde,” diz.

Em outro trecho da justificativa, o deputado afirma que a
obsedidade infantil vem acompanhada, em muitos casos, de múltiplas complicações
como o diabetes, o aumento dos níveis de colesterol no sangue, a hipertensão
arterial e outros problemas cardiovasculares. Segundo o texto, a obsesidade já
atinge cerca de 10% das crianças brasileiras. 

Agência Brasil

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