Proposta que prevê venda de Hospital do Servidor Público é aprovada em primeira votação

Proposta gerou polêmica, mas tem sido apressada antes de recesso de final de ano

Postado em: 13-12-2021 às 16h50
Por: Fernanda Santos
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Proposta gerou polêmica, mas tem sido apressada antes de recesso de final de ano | Foto: Divulgação

Apesar da polêmica em torno do projeto de lei nº 9101, de autoria da governadoria, a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) aprovou em primeira votação a autorização ao Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) a alienar para o Estado, na modalidade de venda ou permuta do Hospital do Servidor Público (MPS). Foram 24 votos favoráveis e 11 contrários.

Mesmo com discussão acirrada, a proposta passou na última quinta-feira (09/12) pelas comissões Constituição, Justiça e Redação (CCJ) e Mista e despertou a contrariedade de deputados da oposição, como Helio de Sousa (PSDB), Adriana Accorsi (PT), Antônio Gomida (PT) e Major Araújo (sem partido). Alguns dos parlamentares tentaram atrasar sua votação, mas acabaram sendo vencidos.

“Sou contra essa matéria, até porque sou servidor. Vão agora tomar nosso hospital mais uma vez. É lamentável o que está acontecendo”, protestou Major Araújo.

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O líder do governo, Bruno Peixoto (MDB) defendeu a proposta, afirmando que o Estado não está vendendo, mas ampliando a rede de saúde dos segurados do Ipasgo. “Aquele cidadão do interior do estado, que hoje tem que se deslocar para a capital, poderá ser atendido em um lugar próximo à sua casa. Quero pedir a todos, por favor, que defendamos o usuário do Ipasgo e que votemos sim pela alienação do hospital e pela ampliação da rede credenciada. Com isso, ainda vamos dar um presente para Goiânia, que é o Hospital da Criança e o Hospital da Mulher”, afirmou.

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