TSE apresenta novo modelo de urnas eletrônicas para as eleições de 2022

Os equipamentos são considerados mais modernos, seguros e com mais requisitos de acessibilidade

Postado em: 13-12-2021 às 17h54
Por: Redação
Imagem Ilustrando a Notícia: TSE apresenta novo modelo de urnas eletrônicas para as eleições de 2022
Os equipamentos são considerados mais modernos, seguros e com mais requisitos de acessibilidade | Foto: Divulgação/TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), presidido pelo ministro Luís Roberto Barroso, apresentou o novo modelo de urnas eletrônicas a serem utilizadas nas eleições de 2022.

Mais modernas, seguras e com mais requisitos de acessibilidade. São essas algumas das características das urnas Modelo UE2020. Cada fase da produção dos equipamentos é acompanhada de perto pela equipe da Coordenadoria de Tecnologia Eleitoral (Cotel) da Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE.

As urnas Modelo2020 permitirão maior rapidez na identificação do eleitorado. Isso porque o terminal do mesário terá tela totalmente gráfica, sem teclado físico, e superfície sensível ao toque. Assim, enquanto uma pessoa vota, outra poderá ser identificada pelo mesário, o que aumenta o número de eleitores por seção ou diminui eventuais filas.

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Segurança das urnas e momentos de auditoria

Barroso assinalou que um dos principais itens de segurança da urna eletrônica é não ter conexão com qualquer rede, o que inviabiliza ataques externos por hackers. Lembrou, ainda, que, após a inspeção dos códigos-fontes do sistema e dos programas por partidos, entidades públicas e universidades, todo o conteúdo é lacrado, recebendo a assinatura digital de autoridades, e trancado na sala-cofre do Tribunal. “A partir daí, os programas não podem ser modificados. E a urna não executará os programas além dos certificados”, destacou.

Ele salientou também que, antes, durante e após a votação, as urnas podem ser auditadas pelos partidos e instituições fiscalizadoras que integram a Comissão de Transparência das Eleições (CTE) e pela sociedade em geral. Entre esses momentos passíveis de auditagem, o ministro citou a abertura dos códigos-fontes do sistema, que ocorreu em outubro – a um ano do pleito –, e a realização do Teste Público de Segurança (TPS) do Sistema Eletrônico de Votação, realizado em novembro.

Ainda mencionou o relatório de impressão da zerésima (mostrando que, no início da votação, não há voto registrado na urna para nenhuma candidatura), bem como a emissão dos Boletins de Urna (BUs) logo após o término da votação, com a distribuição de cópias aos partidos e a afixação do BU em cada seção eleitoral para quem quiser comparar com os dados divulgados no Portal do TSE.

(Com informações do Tribunal Superior Eleitoral)

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