Kakay critica combate ao PT sugerido por Sergio Moro

Criminalista criticou atuação do ex-Juiz da Lava Jato

Postado em: 30-12-2021 às 09h22
Por: Raphael Bezerra
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Criminalista criticou atuação do ex-Juiz da Lava Jato | Foto: Reprodução

O advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, criticou as declarações do pré-candidato à presidência Sergio Moro (Podemos) sobre o combate que a Operação Lava Jato fez ao Partido dos Trabalhadores (PT). Pelas redes sociais, o secretário de Governo de Goiás, Ernesto Roller, criticou a atenção dada ao ex-ministro de Bolsonaro. 

“Esta é uma declaração de extrema gravidade. O ex juiz, que foi considerado incompetente e parcial pelo Supremo Tribunal, admite que a operação lava jato, coordenada por ele e seus asseclas da força tarefa de Curitiba, “ combateram o PT”, apontou.

Ao comentar o apoio de partidários ao presidente Jair Bolsonaro, o ex-Juiz da Lava Jato questionou se esse apoio era por medo do PT. “Tem gente que combateu o PT na história de uma maneira muito mais efetiva, muito mais eficaz. A Lava Jato”, disse Moro na entrevista à Rádio Capital FM, de Mato Grosso.

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Para Kakay, Moro teria admitido que “instrumentalizou o judiciário e parte do Ministério Público”. “Incrível como o leigo não tem noção da gravidade desta declaração. É um cínico. Um canalha. Devemos investigar quem ele representava. Ainda hoje ele, o Moro, ataca de maneira vil o Ministro do TCU que se dispôs a, cumprindo um pedido do Ministério Público do TCU, investigar as estranhas relações do ex-juiz com determinado grupo. Ninguém está acima da lei, esta é a regra. Este canalha vai sangrar ao ser investigado”.

Moro, que foi ministro da Justiça no governo de Bolsonaro, porém, recuou após as declarações e apontou que o combate não foi ao partido, mas que apenas descobriram “os esquemas de corrupção e mostrou o que o PT verdadeiramente é”.

Já um dos articuladores da campanha de reeleição de Ronaldo Caiado (DEM), que entrou na mira de possíveis aliados da campanha de Moro, comentou que é perda de tempo dar atenção ao ex-ministro. “Perder tempo com Sérgio Moro é menos  valioso do que levar o lixo para a coleta. Passemos adiante com alguém que mereça pelo menos a atenção dos urubus”, disse.

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