O Preço do Passaporte da Vacinação da vacina contra a Covid-19 para frequentar locais públicos e privados

Proposta do CTM chegou com prazo apertado para ter validade este ano

Postado em: 01-02-2022 às 09h13
Por: Raphael Bezerra
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Proposta do CTM chegou com prazo apertado para ter validade este ano | Foto: Reprodução

A população goianiense paga a conta do desinteresse dos vereadores e dos próprios moradores em relação às discussões que tramitam na Câmara Municipal de Goiânia. Durante as discussões das mudanças no Código Tributário do Município (CTM), o assunto que ficou em destaque, tanto no plenário, quanto nas discussões pelas redes sociais, foi a criação de um passaporte da vacina contra a Covid-19 para frequentar locais públicos e privados.

A proposta do novo CTM chegou com um prazo apertado para que os novos cálculos passassem a valer já no exercício fiscal deste ano. A matéria que chegou à Câmara no dia 9 de setembro teve apenas 10 dias para discussões e alterações. Os vereadores, que aprovaram a proposta a toque de caixa, agora alegam que foram enganados pelas tabelas que a prefeitura de Goiânia protocolou no projeto e pressionam pela revogação da legislação.

Ao mesmo tempo em que era discutido as mudanças tributárias, os vereadores também discutiam a criação de um passaporte da vacina contra para entrar em shows, eventos culturais, esportivos ou em qualquer local em que possa haver aglomeração de pessoas em que o controle epidemiológico seja necessário.

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Em setembro do ano passado, quando a proposta que alterou o cálculo das cobranças de taxas e impostos da Capital, chegou ao legislativo municipal a plataforma que mede as tendências de termos procurados no google registrou um volume 7 vezes maior pela medida de restrição para festivais e eventos.

O interesse pelo Código Tributário, de fato, cresceu após a aprovação da matéria em primeira votação no dia 17 de setembro. Votaram contrários ao projeto os vereadores Santana Gomes (PRTB), Mauro Rubem (PT), Gabriela Rodarte (DC) e Lucas Kitão (PSL). Se abstiveram, os vereadores Anderson Sales-Bokão (DEM), Aava Santiago (PSDB) e Leia Klébia (PSC).

O vereador Lucas Kitão (PSL) em entrevista ao O Hoje comentou sobre o desinteresse da população pelos assuntos mais relevantes e de maior impacto na vida do cidadão. Ele diz que foi procurado, diversas vezes, durante a tramitação do projeto, mas que as manifestações só se referiam à exigência da vacina.

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