“Goiás não merece mais aqueles que acham que política se faz com gritos e bravat

Pré-candidato à sucessão de Marconi Perillo, pelo PSDB, o vice-governador Zé Eliton diz esperar que o debate durante a campanha eleitoral seja de alto nível, olhando não o passado, mas o amanhã

Postado em: 27-09-2017 às 06h00
Por: Lucas de Godoi
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Pré-candidato à sucessão de Marconi Perillo, pelo PSDB, o vice-governador Zé Eliton diz esperar que o debate durante a campanha eleitoral seja de alto nível, olhando não o passado, mas o amanhã

RUBENS SALOMÃO

VENCESLAU PIMENTEL 

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Pré-candidato à
sucessão de Marconi Perillo, pelo PSDB, o vice-governador Zé Eliton diz esperar
que o debate durante a campanha eleitoral seja de alto nível, olhando não o
passado, mas o amanhã, com propostas que venham a beneficiar o povo de Goiás.
“Eu espero que os demais candidatos que eventualmente venham a ser homologados
nas convenções, possam pautar sua atuação nos debates num processo construtivo.
Eu acho que Goiás e os goianos não merecem mais aqueles políticos que vivem em
tempos idos, que vivem de reminiscências do passado, que acham que política se
faz com gritos, com bravatas, se faz xingando. Aquele tipo de política atrasada
que nós enxergávamos há 30, 40, 50 anos”, disse ontem em visita ao jornal O
Hoje.

Em entrevista, Zé
Eliton fez um balanço do programa Goiás na Frente e defendeu o projeto das
críticas da oposição. Ele também se posicionou sobre a polêmica em torno da
criação da Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária. Sobre a
formatação da chapa majoritária, afirmou que vem conversando com os partidos da
base aliada. Na campanha, assegurou que vai defender o legado das
administrações de Marconi. Veja trechos da entrevista.

Como está a adesão
dos municípios ao Programa Goiás na Frente? Já tem mais de 100 com convênios
fechados. Está havendo dificuldades de os municípios apresentarem documentação?

Ontem (terça-feira,
25) nós chegamos à marca de 102 municípios formalmente conveniados com o Estado
de Goiás, dentro do programa Goiás na Frente, na sua vertente de apoio aos
municípios. Mesmo porque essa vertente representa efetivamente 7% do volume que
serão investidos no programa, que na infraestrutura e logística como uma parte
fundamental. Na área da habitação também. Nós avançamos nessa área. A área da
educação da mesma forma. Nós lançamos o da educação e o da segurança pública. É
um programa muito amplo que tem um espectro de atuação muito forte, na
alavancagem do desenvolvimento do Estado. Ainda ontem (anteontem) o governador
destacava os números de geração de empregos no Estado, o que nos posiciona numa
situação muito positiva no âmbito nacional. Isso se deve justamente ao início
da execução de grande parte das obras que são previstas no programa. Nós temos
frentes de serviços em todas as regiões do Estado, especialmente na área de
logística. Na área rodoviária, nós estamos com um volume de obras em estado
muito avançado em todas as regiões. Na área de apoio aos municípios, aqueles já
conveniados, já estão iniciando o processo de execução. Alguns já até
finalizaram, como é o caso de Gameleira. Então isso gera um ciclo virtuoso na
economia. Do ponto de vista de números, nós já empenhamos, da execução que está
previsto para o exercício de 2017, R$ 1,630 bilhão de recursos. Isso representa
aproximadamente 75% de tudo aquilo que foi projetado para este ano. Nós temos a
convicção de que o programa está tendo o seu andamento regular e atingindo os
seus objetivos, que é fomentar o desenvolvimento, ampliar ações de logísticas
no Estado, ampliar ações de caráter social. Por exemplo, o programa Goiás na
Frente Habitação, ampliar as ações em áreas fundamentais, na segurança pública
e educação, que estão com ações em forte andamento dentro do programa. Já se
passaram seis meses desde o lançamento do programa.

Para 2018, é
possível chegar ao volume previsto de R$ 6 bilhões, recursos advindos do
Tesouro estadual?

Não tenho dúvida
disso. Mesmo porque nós planejamos para que ocorresse dessa forma. É bom
destacar que grande parte de obras, especialmente aquelas relacionadas com a
infraestrutura, são obras de grande porte, a exemplo de duplicação de rodovias,
que serão concluídas no exercício de 2018, na área de saúde com hospitais
regionais sendo concluído, como o de Uruaçu, de Águas Lindas e Santo Antônio do
Descoberto, e o início da unidade de Valparaíso. Estamos com cinco unidades
prisionais em fase final de conclusão. É outra vertente importante. Nós temos
mais de uma centena de colégios que serão objetos ou de ampliação ou de
construção de quadras de esporte. Que também demandam um prazo para a sua
execução. Ou seja, nós estamos neste exercício empenhando uma parte de início
das obras, e naturalmente a maior parte do empenho, já planejado, é previsto
para o exercício de 2018. Ou seja, todo esse conjunto de ações que foi iniciado
neste exercício, terá continuidade, assim como outros programas que propiciam
esse volume de investimentos.

Quantos aos
investimentos previstos para serem bancados pela iniciativa privada, de R$ 3
bilhões?

É importante
destacar também que aqueles investimentos previstos pelo setor primário já
estão em andamento. A Celg/Enel já iniciou um forte ajuste nas suas ações de
investimentos, conforme ela mesma anunciou. Já está iniciando a implantação de
subestações, de ampliação de rede de distribuição em várias regiões do Estado,
e retomando o programa Luz para Todos, que é outra vertente também importante
de democratização da energia. Também a Brookfield está ampliando ações na área
de saneamento, na área de democratização do fornecimento de água e esgotamento
sanitário. Então, o programa está funcionando em toda a sua plenitude.

Em meados de abril
de 2018 o senhor deve assumir o governo do Estado. Como ficará condução do
programa Goiás na Frente?

Assumindo o governo
eu vou ter que indicar, naturalmente, uma pessoa para seguir na governança do
programa, na medida em que, como governador, tenho que estar também atento a
todas as demais questões que envolvem a gestão pública do Estado. Essa é uma
realidade que eu não tenho como fugir dela, mas não há nenhuma ansiedade ou
qualquer coisa em relação a essa questão. Mesmo porque o que iremos fazer no
período de abril a dezembro de 2018 é dar sequência àquilo que foi planejado.
Naturalmente, dentro de um processo de preparação de um plano de governo a ser
apresentado à população no ano que vem, naquilo que for pertinente, naquilo que
for política de Estado, já podemos iniciar as bases dessas ações que serão
desenvolvidas a partir de 2018. Mas o fato é que vamos seguir com muita
tranquilidade, garantindo, primeiro, o equilíbrio fiscal. Esse é o foco número
um da administração, seja do período de abril a dezembro de 2018, seja
eventualmente, que se os goianos entendendo que o projeto nosso é melhor, no
período de 2019 a 2022. Nós queremos garantir que o Estado de Goiás se
notabilize pela responsabilidade fiscal, a partir daí criando aí um novo passo
à frente para as ações governamentais que possam garantir ao estado um processo
de desenvolvimento mais célere. É importante destacar nesse cenário que o
governador Marconi, ao longo de seus mandados, conseguir operar transformações
profundas no nosso estado. Transformação econômica, social, de relação à
administração e administrados. Abriu um leque de diálogo importante com a
sociedade que nós não tínhamos, com a criação de fórum dos trabalhadores, fórum
empresarial, que mantém diálogo constante com o poder público, e que
aperfeiçoou políticas públicas inclusivas na sociedade, que dinamizaram o
processo de desenvolvimento. Com o Goiás na Frente, estamos fechando um ciclo
de preparação logística para o estado.

A expectativa é
entregar todas as obras em 2018?

Sim, naquilo que a
engenharia permitir. Evidentemente que aquelas de grande estrutura, mas os
recursos serão alocados para elas. São poucas.

Nas últimas semanas
o senhor dado algumas respostas a críticas da oposição sobre o caráter do Goiás
na Frente, que considera como de cunho eleitoreiro. Como o senhor se posiciona?

Eu vejo com
naturalidade essa postura da oposição, que critica, mas sem apresentar
quaisquer propostas para a Goiânia e para os goianos. Nós buscamos,
evidentemente, governar. Governar para entregar aos goianos seus anseios, suas
aspirações em diversas áreas. Mesmo porque as dificuldades e os desafios são
muito grandes. Eles não deixarão de existir hoje ou amanhã. Nós temos que dar
resposta a cada dia, a cada momento. O programa Goiás na Frente vem de um
esforço muito grande do governo, mas que também é da sociedade goiana. Ao
realizarmos uma política de austeridade fiscal, do final de 2014 a 2016, nós
conseguimos formar uma poupança, vender ativos do estado, criar bases para que
o estado de Goiás, primeiro, ultrapasse o pior momento da crise nacional, sem
sucumbir como outros estados sucumbiram. Esse era o compromisso número um. Sem
atrasar a folha de pagamento, continuar com os programas sociais, mantendo os
serviços essenciais em dia, mantendo o pagamento aos fornecedores. Avançando na
questão da sobrevivência do Estado. Superado esse momento de crise, o estado de
Goiás se posta na vanguarda desse processo de retomada de desenvolvimento.
Aliás, nós somos um dos atores importantes na retomada do desenvolvimento
nacional, na medida em que iniciamos essa execução. Veja, tem todo um
planejamento, que é feito com olhar na logística do estado, na infraestrutura,
nos serviços públicos que a sociedade espera do estado. É bom lembrar que
tivemos recentemente eleições municipais. Os prefeitos que assumiram neste
primeiro de janeiro enxergaram, em sua maioria, um cenário muito delicado do
ponto de vista das contas públicas municipais. E o Estado, diante dessa
economia, tem a capacidade de poder auxiliar esses municípios. Não são raros os
prefeitos que destacam que se não fosse essa ajuda do estado estariam
praticamente como despachantes recebendo recursos praticamente para custeio dos
seus municípios. Então, vem o Estado a apoiar esses municípios. E quando nós
apoiamos um município, qual a consequência disso. Tem o fortalecimento do
processo de desenvolvimento local, da economia local, com geração de emprego e
renda no âmbito municipal. Então é um programa virtuoso sobre todos os aspectos.
E se tivéssemos uma marca eleitoreira, muito provavelmente nós não estaríamos
oportunizado esse programa aos 246 municípios.  Basta perguntar ao
prefeito Iris Rezende, aqui de Goiânia, ao prefeito Paulo do Vale, de Rio
Verde, e tantos outros prefeitos de partidos de oposição, que acessaram os
recursos do programa Goiás na Frente.

Como pré-candidato
a governador, que tipo de debate o senhor propõe que seja travado na campanha
eleitoral?

Eu espero que o
debater seja focado no amanhã, e não no ontem. Naturalmente, no meu caso
específico, irei defender um legado transformador no Estado de Goiás. Mas os
olhos meus estarão atentos para o amanhã, para apresentar a Goiás soluções
importantes para os problemas que vivenciamos no dia a dia. Para que Goiás
possa continuar sendo esse exemplo para o Brasil, de políticas públicas bem
sucedidas, que influenciaram não só dentro do nosso estado, mas que outros
estados da federação. Posso aqui citar o Renda Cidadã, que foi referencial para
o programa Bolsa Família, do governo federal, Bolsa Universitária como
referencial ao Pro-Uni, o Cheque Reforma como referencial ao Cartão Reforma,
dentro de uma série de experiências que foram estabelecidas em Goiás. Eu espero
que tenhamos um debate propositivo, que tenha como objetivo apontar aos goianos
quais são os caminhos que cada um dos candidatos entende como fundamentais para
a solução dos problemas, dos desafios. E são muitos os desafios nas diversas
áreas. No caso do projeto para 2019, já estamos criando todo um grupo de
trabalho, desde aqueles especializados na área de segurança, saúde, educação.
Em todas as áreas fins da administração pública. E queremos apresentar, no
momento adequado, à população de Goiás. Eu espero que os demais candidatos que
eventualmente venha a ser homologados nas convenções, possam pautar sua atuação
nos debates num processo construtivo. Eu acho que Goiás e os goianos não
merecem mais aqueles políticos que vivem em tempos idos, que vivem de
reminiscências do passado, que acham que política se faz com gritos, com
bravatas, se faz xingando. Aquele tipo de política atrasada que nós
enxergávamos há 30, 40, 50 anos. Acho que política tem de ser de alto nível, e
entender que somos aniversários e não inimigos. Temos o objetivo de melhorar o
estado. Eu só posso conceber que alguém se candidate para efetivamente prestar
serviço. O que nós podemos divergir talvez seja nos caminhos para se chegar que
a esses objetivos, que penso ser universais.

O prefeito de
Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, do PMDB, diz ver a possibilidade de uma
aliança com o PSDB somente se os tucanos apoiassem o deputado Daniel Vilela. Ao
mesmo tempo, ele considera que a pré-candidatura do senhor já está consolidada.
Como avalia essa declaração?

Eu respeito muito
todos os partidos que têm uma candidatura apresentada. O PMDB tem uma
candidatura apresentada. Eu jamais faria ingerência para desestabilizar uma
candidatura que está apresentada. É muito triste quando você ver uma força
partidária tentando minar outra força partidária apenas para ocupar espaço,
para ter suas vaidades apresentadas. Eu respeito todas as forças partidárias. É
claro que no âmbito nacional nós temos já uma aliança que está estabelecida.
Não é uma aliança pacífica. Há visões diferentes dentro do PSDB com relação ao
apoio ao governo federal, entre o PMDB e o PSDB. Na medida em que ou o PSDB
entenda que não vai lançar candidato ou o PSDB entenda que não vai lançar
candidato, você tem um cenário onde é possível dialogar. No cenário atual você
não tem essa construção, mesmo porque o PSDB já definiu pelo lançamento de
candidatura, e o PMDB da mesma forma. Então vejo que esse cenário é pouco
provável de se consolidar.

Como manter a base
unida com poucas vagas na chapa majoritária?

Dialogando,
debatendo, mostrando que o mais importante é um projeto que possa atender às
demandas da sociedade. Foi assim que o Tempo Novo construiu uma agenda
extremamente positiva para o Estado. Nós sempre tivemos a tradição de
debatermos profundamente os temas, mas sempre buscando o consenso e chegando
nas convenções partidárias consensuadas. Não será diferente agora. Nós estamos
debatendo com muitas lideranças de diversos partidos, que são heterogêneos e
que compõem a base muito ampla e muito sólida, e queremos manter essa agenda
com esses partidos. Felizmente, no caso da nossa base, nós temos uma disputa
muito clara por diversas posições. Me parece que na oposição essa disputa
inexiste. No nosso caso, temos homens e mulheres altamente qualificados, e todos
eles ocupariam com muita dignidade os cargos que são possíveis de serem
disputados nas eleições de 2018. Nós temos nomes como Jovair Arantes, Lúcia
Vânia, Wilder Morais, Magda Mofatto, Vilmar Rocha, Thiago Peixoto, Francisco
Júnior, Heuler Cruvinel, Célio Silveira, só para citar alguns. Tem o Vanderlan
Cardoso, do PSB. Todos poderiam ocupar qualquer uma dessas vagas. Acho que essa
á uma discussão salutar e importante quando é feita com maturidade. Eu tenho
conversado com todos os partidos de nossa base e tenho a convicção de que vamos
chegar a um bom termo lá nas convenções partidárias.

Como avalia o
anteprojeto elaborado pelo titular da Secretaria de Segurança Pública, criando
a pasta de Justiça e Assistência Penitenciária.  O senhor se posicionou
dizendo que isso não resolveria a crise no sistema penitenciário de Goiás.
Diante da polêmica, o governo decidiu retirar o projeto que tramitava na
Assembleia Legislativa. O secretário Ricardo Balestreri foi desautorizado? Como
fica a sua relação com ele?

Primeiro eu quero
destacar alguns exageros que às vezes são veiculados. Primeiro, tentaram
colocar como se eu não concordasse com o projeto que visa a separação da
Secretaria de Administração Penitenciária da Secretaria de Segurança pública. O
que eu destaquei com muita clareza foi que eu acho que isso não é fundamental
para a solução do problema. Essa tese que um intelectual, professor, o
secretário Ricardo Balestreri, diga-se de passagem, é uma das maiores
autoridades em segurança pública do país, tem apresentado. Eu destaquei que
acho nessa questão, nessa seara da administração penitenciária os desafios são
muitas vezes inerentes a uma série de outras circunstâncias. Algumas de
natureza legislativa outras de natureza econômico-financeira. Nós temos a
questão do Fundo Penitenciário Nacional, que recentemente o Supremo Tribunal
Federal determinou o descontingenciamento desses recursos. Na era do PT, ele
acabou contingenciado para formação de superávit primário, o que dificultou não
em Goiás, mas no Brasil inteiro, a renovação das unidades prisionais. E aí tem
como pano de fundo um processo ideológico. Ao longo dos governos do PT, nós
tivemos, deliberadamente, por convicção ideológica, uma política de
desencarceramento. Eu acho que foi um equívoco brutal e que gerou todo esse
cenário de violência no país. Felizmente em Goiás, nos últimos oito meses, nós
temos observado redução nos indicadores de violência, mas por ações pontuais
das forças especiais, das forças policiais, seja da Polícia Militar, seja da
Polícia Civil, da Polícia Técnico-Científica e o Corpo de Bombeiros, que atuam
de maneira incisiva no combate ao crime, especialmente contra o crime
organizado. A partir do momento em que nós mudamos um pouco o foco da segurança
pública, estabelecendo como prioridade dois eixos fundamentais: a questão da
integração da inteligência com o fortalecimento de tecnologia e informação, nós
conseguimos combater as causas do crime. Você não combate crime sem combater as
causas. Não adianta você colocar um policial em cada esquina para combater o
roubo e furto de veículos se você não vai conseguir resultados. Porque o
problema dessa escalada criminal está na causa. O sujeito rouba aqui para
vender no mercado. Se você quebra a corrente do comércio, você quebra o próprio
tipo penal. Nesse sentido eu discutia, tecnicamente, porque achava que talvez
nós não tivéssemos nesse momento oportunidade adequada para a criação de uma
nova unidade na estrutura administrativa do Estado, com gastos e toda uma
consequência.

O que o senhor
defende?

O que temos a
fazer, ao meu ver, é discutir, no âmbito nacional, quais são as ações que
possam ser feitas. Nós estamos construindo cinco unidades prisionais. É preciso
discutir a questão da regionalização do sistema penitenciário, discutir a
questão da gestão do sistema penitenciário, e aí passa por uma questão de
legislação federal e estadual, além de um entendimento com o Tribunal de
Justiça de Goiás. Eu quero destacar também que eu tenho uma convergência muito
grande com as ideias do secretário Ricardo Balestreri. Afinal de contas ele deu
continuidade a praticamente todas as ações iniciadas por nós. Ele mesmo disse
em entrevista que um dos grandes legados que eu deixei, não só para Goiás, mas
para o Brasil, foi a criação do pacto integrador da segurança pública
interestadual. Começou em sete estados, hoje são 21, que tem observado
resultados altamente positivos no combate ao crime organizado. Eu tenho um
respeito e uma admiração pelo professor Balestreri.

Fotos: Wildes Barbosa 


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