Marconi fala a jornal argentino sobre potencialidade comercial de Goiás

Governador do Estado mencionou ainda recuperação econômica do país e possibilidade de assumir presidência nacional do PSDB

Postado em: 11-10-2017 às 18h46
Por: Guilherme Araújo
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Governador do Estado mencionou ainda recuperação econômica do país e possibilidade de assumir presidência nacional do PSDB

Em entrevista exclusiva ao jornal argentino Clarín, o governador Marconi Perillo tratou de uma série de temas pertinentes a sua gestão. Entre outros assuntos, Marconi falou sobre a recuperação econômica do Brasil, a baixa inflação e o crescimento do PIB e ainda sugeriu que os argentinos passem a explorar a potencialidade comercial da região central do país, promovendo uma troca econômica e cultural entre as duas nações.

“É uma região onde poderão encontrar um mercado de 25 milhões de pessoas. Compreende Goiás, Brasília, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Tocantins e Rondônia. Há uma enorme potencialidade para o crescimento das relações argentinas com a região. O comércio exterior de Goiás cresceu, em 18 anos, de 300 milhões de dólares para 8 bilhões de dólares. Hoje somos grandes produtores agropecuários, além de termos desenvolvido o setor industrial consistente com esse perfil”, disse.

O governador ressaltou ainda que a estimativa de crescimento do PIB brasileiro para 2017 é de 0,7%, números que embasam a perspectiva de que no próximo ano o país atinja a faixa de 3%. Segundo ele, Goiás deve superar este número, ficando de acordo com as projeções em 4,5%.

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Perguntado em relação à saída do PSDB do governo do atual presidente Michel Temer, Marconi reforçou a ideia de que o partido deverá abandonar o governo, de forma diplomática, até o fim de 2017: “Há que se levar em conta que o PSDB foi um dos partidos que impulsionaram o impeachment contra a então presidente Dilma Rousseff. E, nesse contexto, resolveu assumir suas responsabilidades com respeito ao Brasil”, afirmou.

Marconi encerrou a entrevista comentando sobre a possibilidade de assumir a presidência da legenda nacional, aspecto que segundo ele tem sido levado em consideração: “Temos uma tradição de muito debate sobre ideias e teses partidárias, mas sempre ficamos muito próximos quando tentamos escolher a direção. O mesmo ocorre no caso dos candidatos presidenciais: as discussões prévias apontam a decisão que será tomada por consenso de todos os setores. Nada pode comprometer a unidade do agrupamento”, disse. 

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