Leonardo Rizzo acerta com o Novo em busca do Senado

Rizzo disse que optou pelo Novo por achá-lo mais próximo e mais “coerente” com o seu pensamento político

Postado em: 05-03-2022 às 08h50
Por: Felipe Cardoso
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Rizzo disse que optou pelo Novo por achá-lo mais próximo e mais “coerente” com o seu pensamento político | Foto: reprodução

Empresário do ramo imobiliário, Leonardo Rizzo quer ocupar uma cadeira no Senado. Para isso, ele deverá encontrar um partido político que apoie seu projeto. Conforme dito à reportagem, a tendência é de que Rizzo chegue à disputa pelo Novo, sigla que, segundo ele, tem mais ‘a sua cara’. 

Em entrevista ao O Hoje, Rizzo disse que optou pelo Novo por achá-lo mais próximo e  mais “coerente” com o seu pensamento político. “Os outros já mostraram ao que vieram. Eu diria que a sigla é a que mais me atende em todos os aspectos. O Novo combina com meu jeito liberal de ser”, destacou. 

Segundo ele, a sigla apresenta o contrário do que há anos está posto à sociedade. “Estou fazendo as últimas consultas com pessoas importantes nesse processo. Política não se faz sozinho, temos os nossos simpatizantes e as pessoas que certamente serão ouvidas até mesmo para a construção de um projeto de Governo”. 

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O empresário, que tem um perfil liberal, adianta que seu projeto buscará diminuir o tamanho do Estado, para que o Brasil possa, naturalmente, entrar em rota de crescimento. 

“O meu grande diferencial é justamente o fato de não ter sido político. Quero administrar da maneira mais lógica possível. Não podemos continuar sustentando um custo extraordinário como o do Brasil. Não estou indo para a política para fazer negócios. Pelo contrário. Negócios eu faço nas minhas empresas, como fiz a vida toda. Estou indo para a política porque acho que o Estado merece minha contribuição. Vejo que estamos entregando às futuras gerações um mundo pior do que recebemos e precisamos mudar isso”, pontuou.

Questionado sobre o peso de seus adversários, disparou: “Fico emocionado em disputar ao lado de homens valorosos. Mas estou entrando justamente pelo sentimento de que as pessoas que aí estão são as mesmas de sempre. A política não se resume a esse ou aquele. Vejo diferente. O Brasil precisa de network e não mais ficar nessa briguinha”. 

Apesar da decisão partidária ser tratada como certa pelo empresário, Rizzo adianta que vai esperar até o dia 2 de abril, prazo máximo para filiação daqueles que estarão na disputa, para oficializar sua ida ao partido.

O empresário deverá acompanhar a vinda de Felipe d’Avila, candidato à presidência pelo partido, a Goiânia na próxima segunda (7/3). O político estará acompanhado também pelo pré-candidato ao governo de Goiás pela sigla, Edigar Diniz, que já anunciou seu nome na corrida pelo Palácio das Esmeraldas.

Durante a visita à capital, está programada uma agenda para veículos de imprensa e um evento para membros do partido às 19h30 na Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia. Conforme mostrado pelo O Hoje, em entrevista concedida na última quinta-feira (3/3) ao Congresso em Foco Talk, Felipe disse não concordar com o populismo do presidente Jair Bolsonaro e do ex-presidente Lula. Ele ainda declarou não votar em ambos em um eventual segundo turno entre a direita e a esquerda.

Para além da visita de d’Avila, Rizzo ainda espera contar com a presença do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), em território goiano. “Queremos que ele venha para lançar nossa chapa. Ele representa um grande modelo de liderança nacional e exemplo de gestão”, finalizou.

Na raia

A pesquisa Serpes/Acieg divulgada no final de janeiro deste ano, mostrou alguns nomes de peso bem posicionados no estado. Em um cenário onde o ex-governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) está inserido, o tucano lidera com 16,6% das intenções de votos. 

Na sequência aparece o nome do ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), com 11,1%. O deputado federal Delegado Waldir (à época PSL e atual União Brasil) também foi bem avaliado, com 9%. 

Também foram consultados os nomes dos federais João Campos (Republicanos) e Zacharias Calil (à época DEM e atual União Brasil). Ambos pontuaram 4,2% e 4,1%, respectivamente. 

Já o nome do ministro da Infraestrutura do governo Bolsonaro, Tarcísio de Freitas (PL) obteve 2,1% das intenções. Alexandre Baldy (PP), por sua vez, 1,9%. O senador Luiz Carlos do Carmo (à época MDB) ficou com 1% e o ex-senador Wilder Morais (PSC) com 0,9%. 

Apesar dos resultados, uma fatia considerável da população goiana (37%) disse estar indecisa. Outros 12,1% responderam que anulariam o voto diante dos nomes colocados.

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