Senador goiano reclama da proibição do Telegram: “Vivemos uma ditadura do STF”

Visto com preocupação para as eleições de 2022 devido à falta de controles na disseminação de fake news, o aplicativo se tornou alvo de discussão no Congresso e no TSE

Postado em: 18-03-2022 às 17h56
Por: Rodrigo Melo
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Visto com preocupação para as eleições de 2022 devido à falta de controles na disseminação de fake news, o aplicativo se tornou alvo de discussão no Congresso e no TSE | Foto: Reprodução

O senador Luiz do Carmo (Sem partido) usou uma das suas redes sociais para criticar a decisão do Supremo Tribunal Federal (SFT) em determinar que as plataformas e provedores de internet bloqueiem o funcionamento do Telegram em todo o Brasil.

“Agora é oficial! Vivemos uma ditadura do STF no Brasil. Entramos para o “seleto” grupo de países onde o Telegram também é proibido, como: China, Coréia do Norte, Irã e agora o Brasil.”, reclamou Luiz.

Visto com preocupação para as eleições de 2022 devido à falta de controles na disseminação de fake news, o aplicativo se tornou alvo de discussão no Congresso e no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para restrições em seu funcionamento no Brasil. A decisão do STF estipula multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento.

Com representante no Brasil há sete anos, a rede social passou a ser usada de forma ampla pela militância bolsonarista. A ferramenta é atualmente um dos desafios das autoridades brasileiras que trabalham no combate à desinformação eleitoral, e segue até então sem estabelecer um contato com os responsáveis pela plataforma.

Na rede, diversos grupos criminosos também agem sem nenhuma restrição, vendendo armas, dinheiro falso, publicando conteúdos pornográficos, pacote de dados de pessoas entre outros.

“Ou o Senado Federal age, ou iremos rumo à Venezuela” concluiu o senador goiano, sobre a decisão do bloqueio.

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