Incerteza de Meirelles e uma possível entrada de Lissauer na disputa movimentam bastidores da pré-campanha

Pré-candidaturas ao Senado seguem indefinidas em Goiás

Postado em: 31-03-2022 às 08h34
Por: Raphael Bezerra
Imagem Ilustrando a Notícia: Incerteza de Meirelles e uma possível entrada de Lissauer na disputa movimentam bastidores da pré-campanha
Pré-candidaturas ao Senado seguem indefinidas em Goiás | Foto: Reprodução

A indecisão de Henrique Meirelles (PSD) para concorrer ao Senado sacudiu os bastidores da concorrência pelo cargo em Goiás. Com a desistência, dada como certa por aliados do secretário de Fazenda de São Paulo, e a filiação de Lissauer Vieira ao PSD, o nome do presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) subiu na preferência da legenda. Entre os pré-candidatos que já garantiram sua vaga na disputa pela vaga em Brasília está Alexandre Baldy (PP), que disputará pela base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil).

Presidente do Progressistas Goiás, Baldy deixou a Secretaria dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, na gestão de João Doria (PSDB), para disputar o cargo. Ele foi deputado federal por Goiás, ministro das Cidades no governo de Michel Temer (MDB) e foi responsável por uma gestão municipalista. O ex-deputado também foi secretário da Indústria e Comércio de Goiás, no mandato de Marconi Perillo (PSDB).

Pela base de Ronaldo Caiado, há ainda outros nomes, como o do deputado federal Delegado Waldir (União Brasil). Por estar filiado ao mesmo partido de Caiado, Waldir tenta uma candidatura avulsa, já que a base não pretende disputar com uma chapa majoritária “pura”, com um único partido nas duas vagas majoritárias.

Continua após a publicidade

Até o momento, poucos nomes foram apresentados como certos para pré-candidatos ao Senado. João Campos (Republicanos), por exemplo, deputado federal em seu quinto mandato, chegou a cogitar sua pré-candidatura ao Senado pelo Republicanos. Mas o recente escândalo pela contratação da filha do pastor Gilmar Silva dos Santos, acusado de intermediar a liberação de verbas do Ministério da Educação (MEC), em troca de propina, minou sua empolgação. 

Campos é delegado e considerado um deputado de atuação conservadora, tendo apresentado o Projeto de Decreto Legislativo 234/2011, que pretendia retirar a restrição de psicólogos a debates e tratamentos relacionados à homossexualidade.

Reeleição 

Em busca da reeleição, Luiz do Carmo, agora filiado ao PSC, o senador deve disputar a indicação com Wilder Morais, apoiado por Vitor Hugo (PL), pré-candidato ao Governo de Goiás pela base de Jair Bolsonaro. Wilder era suplente de Demóstenes Torres e assumiu o cargo em 2012, quando o senador foi cassado, mas não conseguiu se reeleger em 2018.

Durante recente passagem por Anápolis, o senador Luiz do Carmo disse que sua ‘vida está praticamente decidida’. Ele deixou o MDB em fevereiro e se filiou ao PSC, dirigido pelo irmão dele, Eurípedes do Carmo. O senador também manifestou interesse em se reeleger, mas assim como os outros candidatos, ainda não oficializou sua pré-candidatura. 

Veja Também