Depois de dizer que votou em Lula, Datena se une a ministro de Bolsonaro e se filia ao PSC

Esta será a estreia de Datena numa disputa eleitoral, que desta vez “será pra valer”

Postado em: 01-04-2022 às 14h42
Por: Augusto Sobrinho
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Esta será a estreia de Datena numa disputa eleitoral, que desta vez “será pra valer” | Foto: Reprodução

O apresentador de TV, José Luiz Datena, filiou-se, nesta sexta-feira (01/04), ao Partido Social Cristão (PSC) e, conforme comunicado, deve ser candidato ao Senado por São Paulo (SP). Além disso, declarou apoio à pré-candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos), ao governo de SP.

“Comunicamos a filiação do jornalista e apresentador ao PSC, que em nome do seu presidente estadual, deputado federal Gilberto Nascimento, já declarou apoio à pré-candidatura de Tarcísio de Freitas ao governo de São Paulo. Datena coloca seu nome à disposição da coligação para concorrer ao Senado Federal”, informa a nota.

Esta será a estreia de Datena numa disputa eleitoral, que desta vez “será pra valer”. O apresentador já se lançou pré-candidato a presidente da República pelo Partido Social Liberal (PSL) e, no início deste ano, disse que se filiaria ao União Brasil e que apoiaria a candidatura ao governo de Rodrigo Garcia (PSDB).

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O apoio ao Ministro da Infraestrutura do Governo Bolsonaro veio após o apresentador afirmar, em entrevista ao UOL, que votou em Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Apoiei o Bolsonaro é o cacete. Eu simplesmente o entrevistei. Grande parte da grande imprensa não admite que eu faça entrevistas com políticos”, afirmou.

O partido evangélico foi fundado em 1985 e registrado definitivamente em 1990 sob comando de Vítor Nósseis após a queda do Partido Democrático Republicano (PDR). Atualmente, o presidente é Everaldo Dias Pereira, conhecido como Pastor Everaldo, que é um pastor evangélico, empresário e político brasileiro.

O Pastor Everaldo ficou conhecido por ter batizado o presidente Jair Bolsonaro (PL), que se diz católico, em 2017, nas águas do Rio Jordão. Além disso, foi preso no início da pandemia da Covid-19 por se envolver em um esquema de corrupção na área da saúde do Rio de Janeiro.

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