Após fala de uma senadora, Silas Malafaia acusa fraude em assinaturas da CPI do MEC; entenda

Pastor usou as redes sociais para publicar duas postagens com as acusações contra o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) que coletou os nomes

Postado em: 09-04-2022 às 14h39
Por: Carlos Nathan Sampaio
Imagem Ilustrando a Notícia: Após fala de uma senadora, Silas Malafaia acusa fraude em assinaturas da CPI do MEC; entenda
Pastor usou as redes sociais para publicar duas postagens com as acusações contra o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) que coletou os nomes | Foto: reprodução

O pastor Silas Malafaia publicou, neste sábado (9/4), em suas redes sociais, uma acusação contra o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). De acordo com Malafaia, há “fraude” na coleta de assinatura para a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Ministério da Educação, que tem o objetivo de apurar as denúncias de corrupção durante a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro no MEC. Confira as publicações:

Isso aconteceu porque na última quinta-feira (7), a senadora Rose de Freitas (MDB-ES) havia dito que sua assinatura foi fraudada para integrar a lista para criar a CPI. Com isso, uma investigação sobre o caso esta sendo conduzida pela Polícia Legislativa a pedido do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

“Não assinei e, no entanto, meu nome constava no rol de assinaturas da CPI. Ninguém pode tomar posse da assinatura com expediente digital para colocar o nome de uma pessoa, para dizer que apoiou tal requerimento ou CPI. Isso é uma fraude”, disse a senadora em plenário.

Em nota, Randolfe disse que a própria senadora, ou alguém autorizado por ela, inseriu sua assinatura em apoio à CPI do MEC no sistema próprio SEDOL, “por meio de tecnologia da informação que garante a integridade e a autenticidade de tal manifestação de vontade”.

CPI

Mesmo após a fala de Rose, Randolfe afirmou nesta sexta (8) ter conseguido as 27 assinaturas necessárias para instalar a CPI que apure o suposto esquema de corrupção no Ministério da Educação na gestão do ex-ministro Milton Ribeiro. O objetivo da CPI é investigar as denúncias de propina articulada pelos pastores evangélicos no Ministério da Educação. Segundo Rodrigues, ela deve ter o prazo de 90 dias.

Entre os fatos determinados estão tráfico de influência, emprego irregular de verbas públicas, advocacia administrativa, corrupção ativa e passiva, usurpação de função pública e crimes de responsabilidade.

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