Segunda-feira, 22 de julho de 2024

Câmara define ações na CEI da Saúde

Vereadores poderão visitar as unidades de saúde da Capital sem avisar e até de madrugada

Postado em: 07-11-2017 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Vereadores poderão visitar as unidades de saúde da Capital sem avisar e até de madrugada

Allan David

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A Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Saúde aprovou ontem requerimentos que permitem aos vereadores daquele grupo de trabalho fazer visitas surpresas para averiguar a qualidade dos serviços prestados à comunidade nas unidades de saúde de Goiânia. As visitas poderão ocorrer inclusive durante a madrugada. Um dos estabelecimentos a serem visitados é o Centro de Atenção Integral à Saúde (Cais) do Finsocial, onde os integrantes de CEI devem apurar denúncia sobre a suposta desativação da unidade.

De acordo com as providências aprovadas na CEI da Saúde haverá, também, visitas aos Centros de Especialidades Odontológicas do Cais Novo Mundo e do Cândida de Morais. A comissão constatou que faltam insumos para atendimento naquelas unidades públicas. Outro estabelecimento a ser averiguado é o almoxarifado da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), onde a CEI quer fiscalizar o estoque de medicamentos disponíveis na rede pública da saúde da Capital.

Requerimentos aprovados na sessão de ontem da CEI da Saúde autorizam ainda a ida do grupo de vereadores ao Ministério da Saúde, em Brasília, para obter informações sobre o funcionamento da saúde em Goiânia. Os parlamentares também devem visitar o Hospital Geral de Goiânia (HGG), de competência do Estado e gerido por O.S, para fazer a comparação com as unidades municipais.

Ainda na reunião desta terça-feira, os vereadores comentaram as notas de repúdio publicadas pela SMS e pelo Sindicato dos Médicos de Goiás (Simego). Ambas as instituições se manifestaram após as visitas que os vereadores efetuaram na semana passada ao Cais do setor Novo Horizonte e à Central de Regulação do SUS. 

Os integrantes da comissão questionaram a atitude das duas entidades. Para os vereadores, as instituições desconhecem as prerrogativas dos membros do Legislativo no que diz respeito a fiscalizar, investigar e, inclusive, a agir com poder de polícia. 

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