Simone Tebet diz que Caiado deve vencer eleição por causa do MDB

O emedebista Daniel Vilela é pré-candidato a vice na chapa caiadista

Postado em: 13-05-2022 às 09h11
Por: Thauany Melo
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O emedebista Daniel Vilela é pré-candidato a vice na chapa caiadista | Foto: Thauany Melo

À convite de Daniel Vilela (MDB), a senadora Simone Tebet, pré-candidata à presidência do Brasil pelo MDB, cumpriu agenda em Goiânia ontem (12). Em reunião no Diretório Estadual do partido, a parlamentar falou em equilíbrio político, definição da terceira via e o cenário eleitoral goiano.

Questionada sobre sua agenda com o governador Ronaldo Caiado (UB), Tebet afirmou que irá mostrá-lo “que ele só vai ganhar essa eleição porque o MDB está junto em Goiás”, em referência à pré-candidatura a vice de Daniel Vilela na chapa caiadista. Além disso, a emedebista disse que deseja que a bancada da sigla cresça na Assembleia Legislativa do Estado e que “a briga vai ser boa por essas vagas”.

“Meu objetivo é fazer, aqui em Goiás, o máximo possível de deputados estaduais e também de deputados federais do estado de Goiás do MDB”, afirmou.

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A senadora ressaltou que pretende fazer o MDB voltar a crescer. “A minha pré-candidatura e depois candidatura passa por fazer o MDB voltar a ser o gigante que era. Para isso, precisamos eleger o máximo possível de deputados estaduais, federais e senadores. Minha vinda a Goiás é para assumir esse compromisso”, disse.

Terceira via

No cenário nacional, Tebet falou sobre a definição de um nome para a chamada terceira via. Os dirigentes do MDB, PSDB e Cidadania tentam chegar a um acordo para viabilizar uma chapa alternativa à polarização entre Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT). Para isso, será feita uma pesquisa com o intuito de nortear a escolha. A divulgação deve ser feita no dia 18. 

O levantamento vai ser realizado pelo Instituto Guimarães Pesquisa e Planejamento e deve levar em consideração critérios de pesquisa quantitativa e qualitativa. Mesmo sem a definição, Tebet adiantou que “vai estar no palanque, sendo cabeça de chapa ou não”.

“É importante entender que a frente democrática não vem para disputar a eleição, ela vem para ganhar a eleição. Então, para isso, nós só temos uma bala de prata: quem é o melhor nome. Inclusive, o melhor nome terá a missão depois de buscar aliados. Aliados que muitas vezes deixaram pelo caminho, como a União Brasil e partidos que não têm candidatura própria”, explicou.

Tebet relembrou que muitos nomes ficaram pelo caminho, como o de Sergio Moro (UB), e que a escolha está “sendo traçada com muito equilíbrio e moderação”. 

“A terceira via é um composto de vários partidos. Alguns ficaram pelo caminho no primeiro momento. No final do ano tínhamos sete pré-candidatos, viramos o ano com cinco e chegamos, em março, com três. Hoje nós temos dois pré-candidatos”, explicou, em referência ao impasse entre ela e o ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

Público-alvo

Sobre o público que deseja alcançar, a senadora emedebista afirmou que está de olho em indecisos e jovens. “Fiz campanha para que jovens de 16 a 18 anos tirassem o título de eleitor e votassem, mas, mais do que votassem, pudessem ser votados”, afirmou. Tebet ainda pontuou que a política não pode ter sempre cara de “um homem branco engravatado”.

“Embora essa eleição esteja polarizada, há uma franja, dos dois lados, que na pesquisa quando é perguntada está disposta a mudar o voto. Há pelo menos 20% de quem vota no atual presidente e de quem vota no no ex-presidente da República que aceita mudar o voto. Só aí são 40%, fora os brancos nulos e indecisos que estão esperando a alternativa da terceira via”, ressaltou a senadora.

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