Vereadora quer Goiânia Noise patrimônio cultural imaterial da capital
Projeto é da parlamentar Sabrina Garcêz (Foto: Divulgação)
O Goiânia Noise, que teve o encerramento no domingo (22), pode se tornar patrimônio cultural imaterial da capital. Destaque como um dos maiores e mais significativos eventos de rock do país, a vereadora Sabrina Garcez (PSD) reconhece a importância do festival e apresentou um projeto nesse sentido.
“Pioneiro no cenário independente e alternativo, o Goiânia Noise é de extrema relevância para o calendário cultural de Goiânia e ainda gera emprego e renda, movimentando de forma significativa uma cadeia produtiva que envolve música, turismo, comércio e serviços”, destaca a parlamentar.
Vale lembrar, o festival aconteceu pela primeira vez em maio de 1995, na Praça Universitária com 14 atrações, sendo o mais longevo evento musical de Goiás. Atualmente, segundo ela, é cobiçado entre as bandas, por ser uma das principais vitrines do rock produzido no Estado.
“O Noise sempre teve essa característica de difundir, fomentar e valorizar a produção musical local, elevando Goiânia à qualidade de um dos principais polos produtores e divulgadores de música independente do Brasil. Quando criamos o festival, nosso maior objetivo era justamente dar foco às bandas daqui e mostrar que elas eram capazes de dialogar de igual para igual com as de outros lugares do País”, afirma o organizador Leo Bigode na justificativa no projeto de Sabrina.
O projeto, de 7 de abril, está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. O vereador Izídio Alves (MDB) foi escolhido relator.
Destaca-se, Sabrina também apresentou projetos que transformam os festivais Vaca Amarela, Bananada e Vila Mix em patrimônio cultural imaterial de Goiânia.