Presidente Temer se reúne com empresários

Durante encontro, que teve a participação de parlamentes, peemedebista defende reforma da Previdência

Postado em: 30-11-2017 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
Imagem Ilustrando a Notícia: Presidente Temer se  reúne com empresários
Durante encontro, que teve a participação de parlamentes, peemedebista defende reforma da Previdência

Empresários do setor de comércio e serviços e integrantes da Frente Parlamentar Mista de Comércio, Serviços e Empreendedorismo estiveram ontem com o presidente Michel Temer (PMDB) e ouviram dele as razões do governo para defender a aprovação da reforma da Previdência. O texto da reforma foi encaminhado ao Congresso Nacional pelo governo, passou por alterações e aguarda votação no plenário da Câmara.

Representantes da União Nacional de Entidades do Comércio de Serviços (Unecs) reuniram-se com presidente Temer no Palácio do Planalto, acompanhados do presidente do Sebrae, Guilheme Afif Domingos. Em seguida, receberam Temer para almoço com a participação de integrantes da frente parlamentar.

Pela tarde, o presidente publicou na rede social Twitter um comentário sobre os encontros. “Almocei hoje (ontem) com parlamentares da Frente Parlamentar Mista de Comércio, Serviços e Empreendedorismo e com empresários. Um público seleto que ouviu com muita atenção as razões que apresentei para a aprovação da reforma da Previdência”, registrou na rede social.

Continua após a publicidade

Em conversa com jornalistas na manhã de ontem, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que a reforma é “indispensável”. “Se não houver reforma da Previdência, no ano de 2024 todo o Orçamento da República só paga folha de pagamento, previdência, saúde e educação”, afirmou.


Sem concessões

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse ontem que não há mais espaço para concessões no texto da reforma da Previdência além das que já foram feitas em relação à proposta original enviado pelo governo ao Congresso.

“Já fizemos concessões muito grandes que representam cerca de 40% daquilo que era a proposta original. Para preservar a reforma, para que ela tenha o efeito necessário, entendemos que deveria ter guardado a corporificação inicial. Não foi possível. Chegamos no que é possível. Agora, novas concessões, além das que já foram feitas, o governo não vê como possibilidade de fazer nesse momento”, afirmou a jornalistas, no Palácio do Planalto.

“As concessões do governo chegaram no limite. Chegamos no osso. Já não temos mais condições de fazer concessões. Não haverá concordância do governo com qualquer tipo de nova concessão.”

O ministro disse esperar que a reforma seja votada na Câmara ainda este ano. Segundo ele, a reforma é “indispensável”. 

Com o novo texto da reforma da Previdência, definido na semana passada, pelo Palácio do Planalto e pelo deputado Arthur Maia (PPS-BA), relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), o governo estima que deve deixar de economizar cerca de R$ 320 bilhões no período de dez anos, ou cerca de 40% da economia estimada na comparação com a proposta inicial enviada no ano passado ao Congresso. (Agência Brasil) 

Veja Também