Deputados batem boca durante sessão da Comissão de Direitos Humanos

A comissão falava sobre a morte de Genivaldo de Jesus Santos durante uma abordagem de policiais rodoviários federais

Postado em: 17-06-2022 às 15h40
Por: Alexandre Paes
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A comissão falava sobre a morte de Genivaldo de Jesus Santos durante uma abordagem de policiais rodoviários federais | Foto: Reprodução

Durante uma audiência pública da Comissão de Direitos Humanos, deputados batem boca após uma série de interrupções que falava sobre a morte de Genivaldo de Jesus Santos durante uma abordagem de policiais rodoviários federais. A discussão começou quando a deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ) falava durante a sessão, que recebeu o ministro da Justiça Anderson Torres para falar sobre o tema.

Em seu discurso, Petrone citou a ação policial na Favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, que resultou em 28 mortes, e o desaparecimento do jornalista britânico Dom Philips e do indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira no Amazonas. “Estou falando do desaparecimento de Bruno Pereira e Dom Philips, que lamentavelmente na região do Vale do Javari, área conhecida pela atuação de garimpeiros, pescadores ilegais, narcotraficantes”, disse Petrone.

Ela, então, foi interrompida pelo deputado José Medeiros (PL-MT), que afirmou que ela deveria “falar no tema”, e Petrone disse que “gostaria de ter minha palavra respeitada”. Deputados batem boca e em seguida o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) passou a se dirigir a Medeiros, chamando-o de “idiota”, e os dois começaram a discutir. O bate boca foi encerrado pelo presidente da Comissão, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).

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Medeiros disse que interferiu no discurso de Petrone porque ela fugiu do tema da audiência pública, sobre o caso Genivaldo. Já Petrone disse que o deputado tentou silenciá-la em uma atitude de expurgar a mulher do espaço de poder. Já Teixeira disse que se “insurgiu” porque achou a atitude de Medeiros machista contra uma parlamentar.

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