Estados farão compra conjunta

Na reunião do Fórum de Governadores, em Brasília, acordo para compra de medicamentos de alto custo é assinado

Postado em: 07-12-2017 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Na reunião do Fórum de Governadores, em Brasília, acordo para compra de medicamentos de alto custo é assinado

Os Estados do Brasil Central farão a compra conjunta de medicamentos de alto custo para suas unidades hospitalares. O acordo de cooperação, que pretende reduzir as despesas com os remédios e, portanto, aumentar sua oferta para os usuários, foi assinado ontem, em Brasília, pelos governadores do Consórcio Brasil Central, presidido pelo governador de Goiás  Marconi Perillo. 

Na manhã de ontem, o grupo assinou ordem de serviço para possibilitar a compra de medicamentos de alto custo em conjunto. “É um grande avanço para na área de saúde para os Estados. Vamos economizar recursos e, portanto, aumentar a oferta de medicamentos”, disse Marconi. “Isso vai permitir a compra mais barata desses itens, que são importantes em todo o País”, disse Rollemberg. A ideia é fazer um pregão eletrônico para elaborar ata de registro de preços única, que será compartilhada entre os Estados e o DF.

Outro ato de ontem foi a renovação da parceria com o Itaú Social, que existe desde 2015 e tem como objetivo transformar gestores escolares em líderes pedagógicos nas escolas. As ações já ocorrem em todas as unidades federativas do Brasil Central, exceto no Maranhão.

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“O grande ganho do Brasil Central é podermos discutir os temas que nos sãos comuns, os problemas e as soluções compartilhadas. Avançamos bastante em temas que vão garantir um melhor resultado coletivo”, avaliou o governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja.

Os governadores do Brasil Central destacaram ontem, durante reunião em Brasília, a liderança estratégica de Marconi Perillo nas conquistas alcançadas pelo bloco em seus três anos de fundação, com destaque para a retomada do crescimento econômico e maior participação dos Estados e do Distrito Federal na divisão das receitas da União. 

Segundo os governadores Rodrigo Rollemberg (DF), Pedro Taques (MT), Reinaldo Azambuja (MS), Marcelo Miranda (TO) e Confúcio Moura (RO), a presidência de Marconi foi fundamental para o refinanciamento de dívidas, os recebimentos de royalties, a maior participação nos fundos de exportações e de  repatriação.

Sob o comando de Marconi, os governadores realizaram em Brasília a última reunião do Fórum de Governadores do Brasil Central para avaliar as conquistas da associação política, econômica e administrativa e fazer o planejamento das ações para 2018. 

Segundo os governadores, a liderança e a experiência administrativa e política de Marconi, com quatro mandatos à frente do Governo de Goiás, foi imprescindível para a consolidação do Consórcio, que avançou em suas diversas áreas de atuação partindo de modelos de gestão aplicados na administração goiana. 


Em encontro com Padilha, Marconi pede empenho 

Em audiência com o ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, no Palácio do Planalto, o governador Marconi Perillo, acompanhado dos governadores Pedro Taques (Mato Grosso) e Reinaldo Azambuja (Mato Grosso do Sul), e do titular da Secima, Vilmar Rocha, ouviu dele que se empenhará para destravar os recursos do Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações (FEX) aos estados e municípios. Eles pediram também a rápida implementação da Agência Nacional de Mineração (ANM), criada em julho passado pelo governo Federal.

Ao término da audiência, Marconi explicou que foi pedir ao ministro para que ele ajude na aprovação dos recursos do Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações (FEX), o Fundo de Exportações, “que vai ser muito importante para os estados exportadores” e que ele se mostrou muito interessado em  ajudar encontrar uma rápida solução, que culminará com o repasse dos recursos.

O FEX é uma forma legal que o governo federal encontrou para compensar os estados que fomentam as exportações. Foi criado pela União como compensação aos estados e, consequentemente os municípios, que, pela Lei Kandir, incentivam as exportações, diminuindo o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) dos produtos primários e semi-elaborados que eles exportam.  Com menos impostos, os produtos tendem a ter um preço mais competitivo no exterior.  


Marcelo Miranda elogia governador de Goiás 

O governador do Tocantins, Marcelo Miranda, afirmou ontem que o Consórcio Brasil Central foi muito além da agenda regional e influenciou as decisões políticas e administrativas do País como resultado da articulação do presidente do bloco, o governador de Goiás, Marconi Perillo. “Com Marconi, nós levamos o Brasil Central para o Palácio do Planalto, para o Congresso Nacional e o Poder Judiciário, para o centro das decisões, influenciando das as agendas do País”, disse Miranda, em Brasília.

“Vale a pena trabalhar ao lado de um grande líder como Marconi. Um dos grandes méritos dele, o que fez o Consórcio dar certo, foi a equipe técnica de primeira linha que ele montou, ao lado dos demais governadores”, disse o governador do Tocantins. “Temos agora que prosseguir nesse caminho, e tenho certeza de que essa também será a agenda do governador Pedro Taques”, disse Marcelo Miranda, em referência ao sucessor de Marconi na presidência do Fórum.

Os governadores do Brasil Central destacaramontem a liderança estratégica de Marconi Perillo.  


“Zé Eliton será nosso candidato” 

“Já vi pesquisas bem diferentes dessa”, afirma governador ao comentar Serpes/Acieg. Segundo ele, o vice “é um nome que já empolga os aliados e empolgará a sociedade com um excelente plano de governo e com o trabalho que vai realizar a partir de abril, quando assumir o meu lugar”

“Não existe plano B e Zé Eliton será o nosso candidato”, afirma o governador Marconi Perillo (PSDB) em entrevista à imprensa ao comentar o resultado da pesquisa Serpes, encomendada pela Associação Comercial, Industrial e de Serviços Estado de Goiás (Acieg). “Já vi pesquisas bem diferentes dessa”, assegurou o tucano.

Os números da Acieg são diferentes dos primeiros levantamentos feitos no ano. Na pesquisa do Instituto Directa, por exemplo, encomendada pelo jornal O Hoje e Rádio Jovem Pan, publicado no mês de junho, a diferença entre Caiado e Zé Eliton é de apenas 8,9%.

Sobre as eleições do próximo ano, Marconi garantiu que Zé Eliton vai liderar o projeto da base. “É um nome que já empolga os aliados e empolgará a sociedade com um excelente plano de governo e com o trabalho que vai realizar a partir de abril, quando assumir o governo em meu lugar”, declarou o governador.

Na pesquisa da Acieg, o senador Ronaldo Caiado (DEM) aparece em primeiro lugar, com 44%, seguido pelo deputado federal Daniel Vilela (PMDB), com 12,1%. O vice-governador Zé Eliton (PSDB) é o terceiro colocado com 6,2%.

Mesmo num cenário como esse, o governador lembra que é parecido com as eleições de 2006. Um ano antes, o então vice-governador Alcides Rodrigues – candidato da base aliada de Marconi -, obteve entre 3% e 4% em pesquisas de intenção de voto. Maguito Vilela (PMDB) liderava com mais de 50% e o ex-senador Demóstenes Torres, na época candidato pelo DEM, era o segundo colocado.

Mesmo com as pesquisas, em 2006, Alcides foi o mais votado no primeiro turno e venceu as eleições no segundo turno. “Hoje, temos o Zé Eliton que é um candidato com uma disposição ainda maior. Ainda é pouco conhecido e, mesmo assim já demonstrou muita habilidade e determinação para o trabalho”, ressaltou Marconi.

Marconi Perillo também elogiou a atuação de Zé Eliton à frente das mais diversas missões no Governo de Goiás. “Esteve comigo em várias secretarias e seu desempenho foi o melhor possível. Hoje, coordena o maior programa de investimentos do Brasil, que é o Goiás na Frente. Será um ótimo governador”, garantiu. 

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