Segunda-feira, 22 de julho de 2024

Goiás articula para definir Anápolis como polo nacional de defesa

“Tivemos uma receptividade bastante positiva do ministro e a promessa que teremos o apoio federal”, disse o secretário de Desenvolvimento, Francisco Pontes

Postado em: 13-12-2017 às 12h30
Por: Márcio Souza
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“Tivemos uma receptividade bastante positiva do ministro e a promessa que teremos o apoio federal”, disse o secretário de Desenvolvimento, Francisco Pontes

As expectativas de transformarem
o Estado de Goiás em uma referência industrial no País obteve um novo salto com
a participação do poder público e privado goiano. Em reunião com ministro da
Defesa, Raul Jungmann, o governador Marconi Perillo e o secretário de
Desenvolvimento, Francisco Pontes, e autoridades goianas aceleraram as
articulações para consolidar Anápolis com mais um título nacional: o de Polo de
Defesa e Tecnologia Aérea.

De acordo com o secretário
Francisco Pontes, após debaterem o assunto na Associação Comercial e Industrial
de Anápolis (Acia), as conversas para a instalação da base industrial de defesa
ganharam mais força a partir do último encontro com Raul Jungmann. “Tivemos uma
receptividade bastante positiva do ministro e a promessa que teremos o apoio
federal”.

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Francisco Pontes também
esclareceu que Anápolis oferece como garantia a boa localização para suporte
logístico; as condições que o novo aeroporto de cargas pode conceder; o
destaque do Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) e; representatividade da
Base Aérea, que se prepara para receber 36 caças Gripen NG, adquiridos da
Suécia. “Estamos dedicando nossos esforços em conseguir investidores e já
avançamos muito”.

Sinais positivos

O ministro sugeriu que fossem
criadas estratégias para dar destaque ao projeto do Polo de Defesa, entre as
quais eventos e feiras abordariam o tema junto às instituições que poderiam
estarem ligadas a essa proposta.

“O ministro nos orientou sobre
como proceder em relação às instalações do Polo de Defesa. Sabemos que este
Polo será um incremento ao setor de aeronaves. Vamos reunir indústrias de tudo
o que se usa no sistema aeronáutico, sejam equipamentos de proteção individual,
alimentos específicos, peças, maquinários, tecnologias. O Polo de Defesa será
muito diversificado. É uma infinidade de segmentos envolvidos”, acrescentou
Francisco Pontes.

Em setembro, o Conselho
Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco)
aprovou a permissão de financiamento de indústrias de defesa com recursos do
Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) e do Fundo de Desenvolvimento do
Centro-Oeste (FDO). Essa aprovação mediada com o Ministério da Defesa servirá
como um novo atrativo de investimentos do setor. 

Foto: Reprodução

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