32 dos 41 deputados estaduais disputarão a reeleição à Alego

Quase 80% dos deputados querem permanecer na Casa. Outros oito, tentarão chegar à Câmara ou Senado

Postado em: 22-07-2022 às 08h35
Por: Redação
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Quase 80% dos deputados querem permanecer na Casa. Outros oito, tentarão chegar à Câmara ou Senado | Foto: Ruber Couto

Mel Castro

As eleições estaduais se aproximam e, com elas, a expectativa a respeito das personalidades que irão protagonizar o próximo pleito. Na corrida por uma cadeira na Assembleia Legislativa de Goiás, vários novos nomes circulam como pré-candidatos. A maioria dos parlamentares em exercício, já conhecidos pelos eleitores, no entanto, também buscam a reeleição.

Ao todo, a Casa de Leis conta com 41 deputados estaduais. Destes, 32 serão, novamente, candidatos ao cargo. Outros nove estão fora desta disputa. Apenas Tião Caroço (UB), entretanto, está fora do cenário eleitoral. Afastado do cargo em recuperação da Covid-19, Iso Moreira (UB) também não disputará o próximo pleito. Em contrapartida, seu substituto, Zé da Imperial (MDB), tentará dar continuidade ao cargo.

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Outros sete parlamentares visam uma vaga na Câmara Federal, sendo eles: Adriana Accorsi (PT), Alysson Lima (PSB), Helio de Sousa (PSDB), Humberto Teófilo (Patriota), Lêda Borges (PSDB), Jefferson Rodrigues (Republicanos) e Rafael Gouveia (Progressistas). Atual presidente da 19ª Legislatura, o deputado Lissauer Vieira (PSD), por sua vez, é pré-candidato ao Senado Federal, pela base governista.

Câmara Municipal

Um levantamento realizado pelo Jornal O Hoje aponta, ainda, que 18 dos 35 vereadores de Goiânia são pré-candidatos à Alego. São eles: Anderson Sales Bokão (PRTB), Cabo Senna (Patriota), Clécio Alves (Republicanos), Edgar Duarte (Brasil 35), Gabriela Rodart (PTB), Henrique Alves (MDB), Izídio Alves (MDB), Juarez Lopes (PDT), Kleybe Morais (MDB), Leia Klebia (PSC), Luciula do Recanto (PSD), Mauro Rubem (PT), Paulo Henrique da Farmácia (Agir), Ronilson Reis (Brasil 35), Santana Gomes (PRTB), Sargento Novandir (Avante), Pedro Azulão Júnior (PSB) e William Veloso (PL). 

As convenções, no entanto, acontecem apenas no próximo dia 5 de agosto. Somente a partir de então, será possível confirmar os nomes que realmente estarão na corrida para o cargo.

Análise

Em entrevista ao Jornal O Hoje, o cientista político Guilherme Carvalho avaliou o atual cenário político voltado à Alego. Para ele, a possibilidade de rotatividade é pequena, visto que os parlamentares que buscam a reeleição já possuem uma relação consolidada com o eleitor.

“O cenário ainda está bastante nublado, uma vez que todos aguardam a liberação dos recursos dos fundos partidários para entender o tamanho da perna que cada candidato tem, para conseguir competir de igual para igual com os candidatos que já têm mandato, e, portanto já possuem, também, uma exposição, suas bases, vêm consolidando um trabalho e jogam com a máquina em seu favor”. 

Ele aponta, entretanto, como possibilidades, nomes advindos da Câmara Municipal de Goiânia, e, ainda, de Aparecida de Goiânia e outros grandes municípios. Outras duas possibilidades, para o especialista, são nomes de candidatos que já tiveram mandatos e perderam nas últimas eleições, além de pessoas que possuem apoio substantivo do empresariado de grandes setores, como do agronegócio.

De acordo com o também cientista político José Elias Domingos, o fim das coligações proporcionais também pode gerar impacto nas eleições estaduais. “As convenções partidárias terão que ter muita cautela na hora da recruta, a fim de lançar candidatos. Como não existem mais a permissão para as coligações de eleições proporcionais, em compensação, as federações foram permitidas e muitos partidos vão acabar se unindo”, frisou, com a ressalva de que tal união deverá ser mantida até o fim do mandato.

Matéria atualizada em 22/7, às 18h47

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