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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
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Avaliação

Responsável pela facada em Bolsonaro, Adélio Bispo pode ser solto por laudo de perícia médica

Adélio Bispo de Oliveira, preso em 2018 após disferir um golpe de faca contra Jair Bolsonaro, passa por nova perícia médica nesta segunda-feira (25/7). A avaliação ocorre a pedido da Justiça Federal, que visa saber se Adélio ainda oferece perigo à sociedade. Caso o resultado seja negativo, o laudo emitido poderá libertar Adélio.  O resultado […]

Postado em 25 de julho de 2022 por Ícaro Gonçalves

Adélio Bispo de Oliveira, preso em 2018 após disferir um golpe de faca contra Jair Bolsonaro, passa por nova perícia médica nesta segunda-feira (25/7). A avaliação ocorre a pedido da Justiça Federal, que visa saber se Adélio ainda oferece perigo à sociedade. Caso o resultado seja negativo, o laudo emitido poderá libertar Adélio. 

O resultado da perícia pode levar até 30 dias para ser emitido. Ele foi diagnosticado com transtorno delirante permanente-paranoide — quando o paciente não consegue diferenciar fatos criados pela própria mente do que é real.

Se considerado recuperado mentalmente saudável, Adélio não sofrerá outras sanções e poderá deixar a internação. Nesse caso, ele seria avaliado de tempos em tempos para verificação de alguma possível piora no estado mental.

Facada

Adélio está internado desde 6 de setembro de 2018, quando cometeu o atentado. Bolsonaro era carregado por apoiadores num comício pelas ruas de Juiz de Fora, na zona da mata mineira, quando sofreu um golpe na região abdominal.

Bolsonaro foi submetido a uma série de procedimentos cirúrgicos. O agressor foi preso em flagrante e disse que havia cometido o crime a mando de Deus. Ele foi preso preventivamente e encaminhado para Campo Grande.

Leia também: Justiça autoriza transferência de Adélio Bispo para tratamento

Investigação

Dois inquéritos foram abertos para investigar a tentativa de homicídio em 2018. O primeiro concluiu que Adélio tinha agido por motivação política, mas que ele sofria de distúrbio mental. O segundo, a investigação foi para saber se havia um mandante do atentado. O inquérito chegou à conclusão de que não houve participação de terceiros. A investigação foi reaberta no ano passado e ainda está em curso.

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