Goiás na Frente investe em políticas públicas

Projeto conta com cinco intervenções visando à preservação do meio ambiente

Postado em: 21-12-2017 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Projeto conta com cinco intervenções visando à preservação do meio ambiente

Investimentos do Programa Goiás na Frente promovem políticas públicas na preservação ao meio ambiente. Cinco importantes intervenções estão em fase de projeto, todas ligadas à Secretaria das Cidades, do Meio ambiente e dos Recursos Hídricos (Secima). Com valor previsto em R$ 11 milhões, o zoneamento ecológico econômico tem por objetivo viabilizar o desenvolvimento sustentável a partir da compatibilização do desenvolvimento socioeconômico com a proteção ambiental.

Outra política pública fundamental é a implantação de Consórcios Públicos de Resíduos Sólidos Urbanos (orçada em R$ 20 milhões). Mais de 76% da população goiana é atendida pelo sistema de esgotamento sanitário em Goiás, seja com rede coletora de esgoto ou com fossa séptica/sumidouros, segundo dados do IBGE. Mas a meta do Governo do Estado é chegar a 80% até 2018. A medida também faz parte de outro projeto, o Plano Estadual de Saneamento Básico, orçado em R$ 3,5 milhões. Há ainda o projeto “Espaços Públicos Cidade Mais” e o projeto Palácio Sustentável.

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Em relação ao rio Araguaia, o Governo de Goiás inaugurou no final de julho Ponte da Amizade que liga os municípios de Aruanã (GO) a Cocalinho (MT). Uma das mais importantes obras de integração dos estados de Goiás e Mato Grosso, o vice-governador Zé Eliton, coordenador-geral do Programa Goiás na Frente, declarou na época que o empreendimento “é resultado de um sonho, mas, também, da capacidade de planejar e executar”. Segundo ele, “não basta sonhar, é preciso ter coragem para superar os obstáculos, resolver os problemas”.

Zé Eliton também ressaltou na oportunidade que a construção da ponte de Cocalinho “quebrou paradigmas ao inaugurar uma nova forma de parceria em obras públicas, a parceria público-privada (PPP), que envolveu esforços da iniciativa privada na concretização da obra”. O custo foi de R$ 54 milhões, dos quais 60% em recursos do tesouro do estado de Goiás e 40% do Consórcio Caminhos do Sol.

A obra irá beneficiar mais de 200 mil habitantes de 36 municípios de Goiás, Mato Grosso e Sul do Pará. Pela ponte está previsto o escoamento da produção de grãos de toda a Região do Norte Araguaia, atualmente estimada em 7 milhões de toneladas.

A travessia no local era feita por balsa, ao custo médio de R$ 20 por veículo e com tempo médio de uma hora, entre espera e travessia. Com a ponte, o tempo de travessia é de um minuto e o pedágio tem preço médio de R$ 10. Pela balsa passam, diariamente, cerca de 300 veículos, mas com a conclusão da ponte o tráfego deve triplicar, uma vez que a rota encurtará em até 480 km a viagem para quem vai ou vem do Tocantins e que passa por Barra do Garças (MT). 

Medidas de controle estão sendo elaboradas 

Estudos realizados por técnicos da Universidade Federal de Goiás (UFG) na elaboração do Diagnóstico da Região Metropolitana de Goiânia (RMG) prevê que a população, hoje 2,4 milhões de habitantes tenha um crescimento de 17,6%, chegando a três milhões de habitantes em 2030.

Como medida de controle e planejamento está sendo elaborado pela UFG, em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (Secima) o Plano de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana de Goiânia (PDI-RMG). Há recursos do Goiás na Frente também neste projeto.

A primeira fase do processo de elaboração do Plano consistiu no levantamento do diagnóstico da RMG, discutido em 19 oficinas realizadas nos municípios que compõem a RMG, além das audiências públicas, seminários e diversos encontros temáticos. Nessa segunda audiência são discutidos a metodologia, forma e diretrizes do plano e a terceira audiência abordará o texto da lei a ser encaminhado e votado pela Assembleia Legislativa de Goiás. 

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