Deputado Maluf é transferido para a Papupa

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, negou o pedido de suspensão para o pedido de que a execução da pena fosse suspensa

Postado em: 23-12-2017 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, negou o pedido de suspensão para o pedido de que a execução da pena fosse suspensa

O deputado Paulo Maluf (PP-SP) foi levado para Brasília, onde foi submetido na última sexta-feira (22) a uma perícia médica para determinar se terá ou não direito cumprir a pena em prisão domiciliar. Ele deixou a Superintendência da Polícia Federal, em São Paulo, por volta das 11h. 

Em Brasília, Maluf foi uma série de exames antes de ser levado para o bloco V do Centro de Detenção Provisória do Complexo Penitenciário da Papuda, na capital federal, conforme solicitação do juiz Bruno Aielo Macacari, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal (VEP-DF). Na Papuda, Maluf deverá cumprir a pena em uma ala especial para idosos.

Maluf estava na Superintendência da Polícia Federal, em São Paulo, desde o dia 20, quando se entregou, após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin expedir mandado de prisão para cumprimento definitivo da pena de 7 anos e 9 meses por lavagem de dinheiro em regime fechado na Penitenciária da Papuda.

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Após a prisão, a defesa do deputado entrou com um pedido para que a execução da pena fosse suspensa. A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, no entanto,  negou o pedido de suspensão.

Na decisão, a ministra entendeu que não há urgência processual que justifique o deferimento da liminar durante o recesso do Judiciário. A ministra também afirmou que Maluf teve chance de apresentar defesa durante os 10 anos de tramitação do processo desde a sentença de primeiro grau.

Na quinta-feira (21), o juiz Macacari enviou ofício à Polícia Federal cobrando a imediata transferência do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) para Brasília. A vara determinou a realização de perícia médica oficial em na capital federal para avaliar se o deputado poderá cumprir prisão domiciliar humanitária por ter 86 anos. (Abr) 

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