Lula defende alternância de poder na Venezuela

A declaração foi dada em uma entrevista coletiva para jornalistas estrangeiros nesta segunda.

Postado em: 22-08-2022 às 16h17
Por: Luan Monteiro
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A declaração foi dada em uma entrevista coletiva para jornalistas estrangeiros nesta segunda. | Foto: Reprodução

O ex-presidente Lula (PT) defendeu a realização de eleições livre e alternância de poder na Venezuela. A declaração foi dada em uma entrevista coletiva para jornalistas estrangeiros nesta segunda-feira (22/8).

O ex-presidente afirmou que gostaria de desejar à Venezuela o que quer para o Brasil. “Que as eleições sejam sempre mais livres e que se acate o resultado”. A fala é vista como uma crítica aos ataques feitos pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao sistema eleitoral.

“Defendo alternância de poder não só para mim. Desejo para a Venezuela e para todos os países. Não há presidente insubstituível. O Brasil vai tratar a Venezuela com respeito.” Lula era aliado de Hugo Chávez, e a relação ainda próxima do PT com Nicolás Maduro é vista como vidraça por críticos.

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“Não concordei quando a União Europeia inteira aceitou [Juan] Guaidó como presidente da Venezuela. Ele era um impostor, está provado que era um impostor. Sempre aprendi a respeitar a autodeterminação dos povos de um país, não posso ficar me metendo”.

Lula tem 45% das intenções de voto no primeiro turno contra 33% de Bolsonaro, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada na última quarta-feira (17). O levantamento ouviu 2 mil pessoas em 123 municípios de 11 a 14 a agosto. Segundo o instituto, a margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

O nível de confiança é de 95% e a pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-01167/2022.

Ainda de acordo com o levantamento, Ciro Gomes (PDT) é o terceiro colocado, com 6% das intenções de voto. Simone Tebet (MDB) é a quarta, com 3%. Brancos, nulos e abstenções são 6%, mesmo número dos indecisos. A pesquisa também verificou um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro. Se a disputa fosse hoje, o petista venceria com 51% contra 38% do presidente.

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