Homem que tentou matar Cristina Kirchnner tinha 100 balas em sua residência

O brasileiro vivia em cômodo empilhado de lixo e bagunça

Postado em: 02-09-2022 às 16h58
Por: Lorenzo Barreto
Imagem Ilustrando a Notícia: Homem que tentou matar Cristina Kirchnner tinha 100 balas em sua residência
Momento em que Sabag Montiel tentou atirar em Cristina Kirchner | Foto/Reprodução

A Polícia Federal Argentina (PFA) apreendeu 100 balas de calibre 9 milímetros na casa de Fernando Andrés Sabag Montiel, o brasileiro preso por tentar assassinar Cristina Kirchner na quinta-feira (1º), segundo informações obtidas pela jornal “La Nación” com fontes que participam da investigação.

Andrés vivia em um apartamento alugado de um cômodo no município de San Martín, na grande Buenos Aires. O dono do lugar, Sergio Paroldi, de 46 anos, falou com a imprensa local e relatou da surpresa ao descobrir o que o inquilino havia feito; “Ontem cheguei tarde em casa. Liguei a TV para ver o que se sabia sobre o ataque a Cristina e de repente vi uma foto do meu inquilino no noticiário. Era o Fernando! Não consigo acreditar”, disse.

O suspeito nascido no Brasil morava no cômodo alugado de 15 metros quadrados nos fundos do terreno de Paroldi havia 8 meses. Até a chegada da polícia, o dono da casa não tinha conhecimento das condições em que vivia seu inquilino, entre vários objetos bagunçados, misturados com lixo.

Continua após a publicidade

Perto de um vaso sanitário entupido, de acordo com o “La Nación”, está uma pia quebrada, panelas sujas, uma pilha de cobertores, roupas e alimentos, entre os quais inúmeros sacos de batatas fritas, lingerie, e utensílios para práticas sexuais, como vibradores e um chicote de couro sintético preto.

“Isso não está bagunçado assim porque foi mexido pela polícia. Estava assim antes de começarem a checar”, conta Fabricio Pierucchi, assistente social e melhor amigo de Paroldi. Ele está na casa desde a noite desta quinta. Pierucchi e Paroldi foram para a delegacia por volta das 3h para informar sobre a moradia de Sabag Montiel. “O mais surpreendente, além do cheiro e da sujeira, é a quantidade de utensílios fetichistas. Não tínhamos ideia dessa faceta dele”, comentou Pierucchi.

Veja Também