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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Segurança pública

Governadoriáveis de Goiás defendem aumento de efetivo e valorização na segurança

Conheça as propostas dos oito candidatos ao governo do Estado; postulante do PCO teve registro indeferido

Postado em 7 de setembro de 2022 por Francisco Costa

O Jornal O Hoje dá sequência aos recortes do Plano de Gestão dos candidatos do governo de Goiás nesta quarta-feira (7). Desta vez, o eixo que terá trechos apontados é o da segurança pública. Vale citar, o candidato do PCO, Vinícius Paixão, teve o registro indeferido pela Justiça Eleitoral, então não constará na lista. 

É preciso reforçar que trata-se de um recorte. Sendo assim, o plano completo está disponível no site Divulga Contas, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Gustavo Mendanha

O ex-prefeito de Aparecida de Goiânia Gustavo Mendanha (Patriota) tem como proposta recompor os efetivos da Polícia Militar, Civil, Bombeiros, Diretoria-Geral de Administração Penitenciária, além de oferecer atenção especial à saúde física e mental destes servidores. Ele também quer a capacitação destas forças, bem como a modernização das mesmas, por meio da digitalização de procedimentos, criação de Central Virtual Única de Flagrantes, ampliação do sistema de videomonitoramento e mais. Ele pretende, ainda, ampliar e reformar as estruturas existentes, além de aprimorar o atendimento à vítima e mais. 

Ronaldo Caiado 

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) aponta, em resumo, que pretende “reduzir continuamente os índices de criminalidade; fortalecer e modernizar o sistema de segurança pública de Goiás; e transformar Goiás em referência no enfrentamento de crimes

virtuais”. Ele também fala em valorizar e melhorar a capacitação da corporação, propiciar um Estado mais seguro para as mulheres, implantar serviço de monitoramento das queimadas, além de aumentar o número de policiais e outros pontos.

Major Vitor Hugo

Deputado federal, o candidato major Vitor Hugo (PL) escreve em seu plano de gestão o fortalecimento da atividade de inteligência nas instituições de segurança pública. Além disso, ele pretende fomentar a integração das forças de segurança por meio de centros de operações e ampliar o combate à corrupção. Ele também prevê a criação de uma força de ação rápida da Polícia Militar e Bombeiros, e o aumento do efetivo dos agentes de segurança. Vitor Hugo também fala no aproveitamento de profissionais qualificados, valorização e capacitação da força atual, investimento no sistema prisional, etc.

Wolmir Amado

O petista Wolmir Amado fala em “segurança cidadã”. No projeto, ele enumera: “Segurança pública cidadã e eficiente, que valoriza os policiais e que defende os direitos humanos; garantia da segurança pública cidadã; criação de conselhos comunitários que deverão acompanhar o desempenho das atividades policiais e a promoção da interação polícia e comunidade, valorização e integração das guardas municipais e vigilâncias; para ampliar o respeito, a promoção, a proteção e a realização dos direitos humanos, bem como a reparação de violações, é necessário criação, aprovação e a instalação do Conselho Estadual de Direitos Humanos.” 

Cíntia Dias 

Cíntia Dias (PSOL) propõe a retomada de concursos públicos para segurança pública. Além disso, ela cita “a reorientação das políticas sociais e econômicas para o combate as estruturas de desenvolvimento desigual, tem como ponto de partida, o combate à fome e ao desemprego, criando as condições sociais para a garantia de acesso aos bens públicos como educação, saúde, transporte e segurança pública (entre outros) com qualidade e de acordo com as necessidades da ampla maioria de nosso povo”.

Edigar Diniz

Candidato do Novo, Edigar Diniz aponta que a segurança públic é um dos principais serviços que o Estado deve prover. No plano, ele defende que “a polícia tenha todos os treinamentos e meios para enfrentar criminosos, e sempre que necessário com uso da força”. Entre as propostas está  investimento em câmeras nas principais cidades, ampliar os recursos na polícia investigativas, criar incentivos e bônus por solução de crimes, acabar com critérios políticos de promoção e transferência, mais transparência, contratação de profissionais (se houver espaço orçamentário), dentre outros. 

Reinaldo Pantaleão

O professor Reinaldo Pantaleão (UP) elenca em seu plano de gestão, no eixo segurança pública, o combate ao crime organizado com forças de inteligência, a reformulação do treinamento de Policiais Militares, interromper a militarização das Guardas Civis, bem como o tratamento do cargo de agente prisional como carreira policial. Ele também defende a melhoria das condições carcerárias para reintegrar os detentos, a divulgação de  dados relacionados a ocorrências atendidas pelas Polícias, etc.

Helga Martins 

Em seu plano, a professora Helga Martins (PCB) quer desmilitarizar a polícia, tornando-a unitária, civil  e judiciária. Além disso, pretende criar um órgão de controle popular sobre as polícias civil e militar, inclusive com a incumbência de supervisionar o funcionamento de ouvidorias e corregedorias. Ela também quer a reestruturação das forças de segurança, a prioridade nos sistemas de inteligência, o fortalecimento do atendimento psicossocial nos estabelecimentos socioeducativos e prisionais, o incremento à qualidade de vida do policial militar (com melhores salários e formação continuada), dentre outras coisas.

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