Bolsonaro diz que a economia está “em plena recuperação”, em discurso na ONU

O presidente também afirmou que em seu governo ocorreu o "fim da corrupção sistêmica".

Postado em: 20-09-2022 às 12h55
Por: Luan Monteiro
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O presidente também afirmou que em seu governo ocorreu o "fim da corrupção sistêmica". | Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (PL) discursou na abertura da 77ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York nesta terça-feira (20/9). No discurso, o mandatário afirmou que a economia brasileira está em “plena recuperação” e que em seu governo ocorreu o “fim da corrupção sistêmica”.

“Tivemos deflação inédita no Brasil nos meses de julho e agosto. Desde junho, o preço da gasolina caiu mais de 30%. Hoje, um litro no Brasil custa cerca de US$ 0,90. O preço da energia elétrica também teve uma queda de mais de 15%”, afirmou.

Bolsonaro também citou números sobre a alta da geração de emprego e inflação em baixa. “O desemprego caiu 5 pontos percentuais, chegando a 9%”, taxa que não se via há 7 anos”, disse.

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Bolsonaro também diz ter eliminado “a corrupção sistêmica” vigente durante os mandatos do PT, sem citar nominalmente seu principal adversário na disputa pela Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“No meu governo, extirpamos a corrupção sistêmica que existia no país. Somente entre o período de 2003 e 2015, onde a esquerda presidiu o Brasil, o endividamento da Petrobras por má gestão, loteamento político e em desvios chegou a casa dos US$ 170 bilhões de dólares”, disse Bolsonaro.

“O responsável por isso foi condenado em três instâncias por unanimidade. Delatores devolveram US$ 1 bilhão e pagamos para a bolsa americana outro bilhão por perdas de seus acionistas. Esse é o Brasil do passado”, acrescentou.

Outros ponto abordado por Bolsonaro foi que a “proteção das mulheres” é uma prioridade sua, dizendo que sancionou mais de 70 normas sobre o tema.

“Trabalhamos no Brasil para que tenhamos mulheres fortes e independentes, para que possam chegar aonde elas quiserem. A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, trouxe novo significado ao trabalho de voluntariado desde 2019, com especial atenção aos portadores de deficiências e doenças raras”, disse.

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