Ministro admite novas alterações na reforma sem modificar os pontos principais

Dyogo Oliveira defendeu a votação da proposta em fevereiro, conforme já acertado com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. Declarações do ministro foram dadas no debate E agora, Brasil?"

Postado em: 30-01-2018 às 13h50
Por: Victor Pimenta
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Dyogo Oliveira defendeu a votação da proposta em fevereiro, conforme já acertado com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. Declarações do ministro foram dadas no debate E agora, Brasil?"

O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo
Oliveira, admitiu hoje (30) a possibilidade de novas alterações na proposta da
reforma da Previdência defendida pelo governo, desde que essas mudanças não
modifiquem os pontos principais do projeto. O ministro disse que essas novas
mudanças teriam caráter pragmático, para possibilitar a aprovação no Congresso.

“O processo, daqui para frente, é muito pragmático, de
conseguir votos. Pode haver alterações adicionais que viabilizem os
votos”, disse, acrescentando que “o princípio da reforma em si tem
que ser preservado”.

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Dyogo Oliveira defendeu a votação da proposta em fevereiro,
conforme já acertado com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.
“Acho que retardar a discussão dificulta ainda mais. Depois da eleição já
se tem um governo novo eleito, transição. Acho que o momento é agora”.

Para o ministro, após as mudanças feitas na primeira proposta
da reforma, a pressão contra a aprovação está focada em grupos que não querem
ter suas regras equiparadas à do trabalhador do setor privado.

“A grande resistência que existe sobre a reforma é por
enfrentar esses problemas [de desigualdade]. Muitos parlamentares são ligados a
essas categorias que têm tratamento mais diferenciado. E é isso que a gente
está enfrentando”.

O ministro disse que o governo tinha chegado à estimativa de
270 votos favoráveis à reforma na semana passada, e precisa de mais 50 para ter
segurança na votação. Sobre a possibilidade de a proposta não ser aprovada, ele
disse que um plano B só será discutido depois de uma possível derrota da
proposta no Congresso.

As declarações do ministro foram dadas no debate E agora,
Brasil?
, organizado pelo jornal O Globo.

Fonte: Agência Brasil. (Foto: Reprodução/Marcelo Camargo)

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