Temer acredita que reforma da Previdência estará “liquidada” até março

Presidente acredita que tem melhorado a percepção popular sobre a reforma, e isso pode levar os parlamentares a aprovar a proposta que tramita na Câmara

Postado em: 31-01-2018 às 12h15
Por: Victor Pimenta
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Presidente acredita que tem melhorado a percepção popular sobre a reforma, e isso pode levar os parlamentares a aprovar a proposta que tramita na Câmara

O presidente Michel Temer disse nesta quarta-feira (31) que
acredita que a reforma da Previdência estará “liquidada” até o mês de março. A
declaração foi dada em entrevista concedida pelo presidente na manhã de hoje à
Rádio Metrópole, da Bahia.

Temer tem participado de vários programas de televisão e
rádio para divulgar a proposta do governo de mudar as regras de acesso à
aposentadoria. O presidente acredita que tem melhorado a percepção popular
sobre a reforma, e isso pode levar os parlamentares a aprovar a proposta que
tramita na Câmara.

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“Se o povo estiver convencido de que a reforma é importante,
isso vai influenciar os nossos colegas parlamentares, que poderão votar a
Previdência. Então, eu acho que vamos conseguir votar em fevereiro, e, portanto,
até o mês de março teremos, penso eu, liquidado a questão da [reforma da]
Previdência”, disse Temer.

A emenda constitucional que trata da reforma previdenciária
aguarda análise do plenário da Câmara desde o ano passado, e pode ser votada
pelos deputados a partir da segunda quinzena de fevereiro. A poucos dias do
início do ano legislativo, lideranças da base governista ainda buscam apoio
para a proposta, que precisa de, no mínimo, 308 votos em dois turnos, para ser
aprovada.

Sobre a polêmica em torno da nomeação da deputada Cristiane
Brasil (PTB-RJ), como ministra do Trabalho, o presidente reafirmou que vai
aguardar “serenamente” a decisão do Judiciário. Ele afirmou, no entanto, que
espera que o Supremo autorize a posse da ministra, considerando que a escolha
do comando de ministérios é uma prerrogativa constitucional da Presidência da
República.

“Eu sou muito atento à divisão de competências. Se o Supremo,
que tem a última palavra, disser que não pode, paciência, nós acolheremos essa
matéria. Eu espero que não aconteça, mas, se acontecer, paciência”, disse.

Fonte: Agência Brasil. (Foto: Reprodução/MaltaToday)

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