Eliseu Padilha nega interferência em prisão

A pedido dos procuradores responsáveis pelo caso, o juiz Vallisney de Oliveira concedeu cinco dias de prazo para o MPF apresentar, por escrito, suas alegações finais

Postado em: 07-02-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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A pedido dos procuradores responsáveis pelo caso, o juiz Vallisney de Oliveira concedeu cinco dias de prazo para o MPF apresentar, por escrito, suas alegações finais

Arrolado como testemunha de defesa do ex-ministro Geddel Vieira Lima, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, declarou à Justiça Federal desconhecer qualquer ação de integrantes do primeiro escalão do governo para interferir na prisão do operador financeiro Lúcio Funaro ou para convencê-lo a não assinar acordo de delação premiada com a Justiça. Ele prestou depoimento por videoconferência na manhã de ontem ao juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília.

“A mim, [a prisão de Funaro] não causou nenhum incômodo. E não tenho ciência de que tenha causado em mais alguém [do Palácio do Planalto]”, respondeu Padilha ao ser questionado pelo procurador Anselmo Lopes Cordeiro se a prisão do operador financeiro acusado de atuar como operador financeiro do PMDB causou algum mal-estar entre a equipe de governo. Geddel Vieira Lima também prestou depoimento ao juiz Vallisney de Oliveira. 

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A pedido dos procuradores responsáveis pelo caso, o juiz Vallisney de Oliveira concedeu cinco dias de prazo para o MPF apresentar, por escrito, suas alegações finais. Após receber a sustentação da acusação, a defesa terá cinco dias para se manifestar. Só então o juiz dará sua sentença. (Agência Brasil) 

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