Professora goiana é convidada por Lula para compor transição

Ex-presidente do Sintego, Iêda Leal vai se juntar à equipe que discutirá governança para Igualdade Racial

Postado em: 11-11-2022 às 09h00
Por: Yago Sales
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Ex-presidente do Sintego, Iêda Leal vai se juntar à equipe que discutirá governança para Igualdade Racial. | Foto: Maryanna Oliveira

Acima de tudo uma ativista em defesa dos direitos humanos e combate ao racismo, a professora e ex-presidente do Sintego Iêda Leal foi anunciada como integrante da equipe de transição do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A notícia agradou da escolha de Iêda, que é coordenadora nacional do Movimento Negro Unificado (MNU), o setor de educação e movimento negro.  

Responsável por boa parte de protestos em favor de Lula e contra casos de racismo, além de, como presidente da entidade que representa a educação, cobrança de data-base e cumprimento de piso salarial, Iêda é um dos rostos mais conhecidos dos movimentos sociais em Goiás. Encabeçou reuniões, encontros, carreatas e greves sempre em busca de melhoria da categoria da educação pública de Goiás. 

Aliada às pautas de Bia de Lima, que a sucedeu na presidência do Sintego – e também na Central Única dos Trabalhadores – eleita deputada estadual pelo Partido dos Trabalhadores, Iêda vai compor a equipe que pensará como o novo governo, que assume no dia 1° de janeiro próximo, vai tratar a questão de Igualdade Racial no País.

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Além da professora goiana, vão participar do grupo de trabalho a quilombola Maria silva; Douglas Belchior, movimento negro; Thiago Tobias, Coalizão Negra; o ex-secretário do Planejamento de Juiz de Fora, Martvs das Chagas; Preta Ferreira, ativista da frente de luta por moradia da cidade de São Paulo. 

Coordenador da equipe de transição de governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin anunciou nesta quinta-feira, 10, mais seis grupos técnicos que integrarão a força-tarefa. Até o momento, foram anunciados 60 nomes. 

O nome de Iêda é o primeiro a ficar tão próximo do novo grupo de poder de Brasília, a partir do ano que vem. No organograma das lideranças de combate ao racismo, violência de gênero, violência policial e luta pela dignidade do trabalhador da educação – que reflete na qualidade no ensino -, Iêda, embora não tenha tido nenhum cargo eleito nos legislativos em Goiás, é visto com uma voz imponente.

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