Rio Verde já tem seus cotados para disputa da prefeitura em 2024

Quem pretende concorrer à prefeitura em 2024 já deve estar na contagem regressiva para começar os trabalhos.

Postado em: 12-11-2022 às 09h45
Por: Felipe Cardoso
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Quem pretende concorrer à prefeitura em 2024 já deve estar na contagem regressiva para começar os trabalhos. | Foto: Reprodução

Quem pretende concorrer à prefeitura em 2024 já deve estar na contagem regressiva para começar os trabalhos. Isto porque a  “pré-campanha” já irá começar em janeiro do ano que vem. Trata-se, apenas, de um breve intervalo das eleições de 2022, que terminaram no último dia 30 de outubro, mas ainda permanecem em debate. E se a expectativa já ocupa os bastidores políticos de cidades como Goiânia e Aparecida, o mesmo pode ser dito de Rio Verde. 

Localizado no sudoeste do Estado, o município de cerca de 240 mil habitantes se destaca como importante cidade do agro goiano. Atualmente, é gerido pelo prefeito Paulo do Vale (União Brasil). O vice dele, Danillo Pereira (PSD), deve entrar na disputa como sucessor. 

Paulo já está em seu segundo mandato e não poderá disputar a eleição. Danillo, vale destacar, já concorreu à Câmara Federal neste ano com o apoio do prefeito. Ele, contudo, teve mais de 51,4 mil votos, ficando à frente do deputado federal Francisco Jr. (PSD), 48,5 mil, sendo o primeiro suplente do colega eleito, Dr. Ismael Alexandrino (PSD), 54,7 mil.

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Ele também é representante do agronegócio, assim como o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) Lissauer Vieira (PSD), que também pode entrar na disputa. Caso se mantenha no PSD, teria que desbancar Danillo para assumir a indicação do partido. 

Vale lembrar, Lissauer foi pré-candidato da legenda ao Senado até quase o último prazo das convenções. Sem um acordo de candidatura única na base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), ele recuou e o presidente estadual da sigla Vilmar Rocha assumiu a candidatura. 

O presidente da Alego ainda aguardava a apresentação de uma proposta de emenda à Constituição no parlamento goiano que poderia abrir uma vaga no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) para ele. Esta matéria, que facilitaria a aposentadoria do conselheiro Valcenôr Braz, já não deve mais chegar à Casa – da forma que era esperada, pelo menos. 

Além disso, o próprio Valcenôr estaria resistente a se aposentar. Desta forma, seria interessante a Lissauer concorrer ao cargo do Executivo para manter acesa sua chama política. 

Mas fora do PSD, quem se apresenta como nome forte e também como representante do agro é Marussa Boldrin (MDB). A emedebista foi eleita deputada federal com mais de 80,4 mil votos como sucessora e com o apoio do deputado federal Zé Mário Schreiner (MDB).

Zé Mário não disputou a reeleição para se dedicar a Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA).  Ele, contudo, apoiou e transferiu oficialmente suas bases para Marussa, que é engenheira agrônoma e pretende ser uma das parlamentares da bancada ruralista no Congresso. 

Outro nome que pode entrar na disputa é o do ex-deputado federal Heuler Cruvinel (Patriota) – outro nome do agronegócio. Em 2016 ele disputou contra Paulo do Vale, mas ficou na segunda colocação com 27,76% dos votos. Neste ano, ele concorreu ao governo do Estado na chapa de Gustavo Mendanha (Patriota), ex-prefeito de Aparecida de Goiânia. 

A eleição, contudo, terminou no primeiro turno com a vitória de Caiado com 51,81% dos votos (1,8 milhões de eleitores). A chapa de Mendanha e Heuler ficou em segundo lugar com 25,2% (879 mil confirmações nas urnas).

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