Ciro Nogueira defende pontos da PEC da Transição

Ministro de Bolsonaro também fala em "garantir estabilidade para o primeiro ano do governo"

Postado em: 14-11-2022 às 08h07
Por: Francisco Costa
Imagem Ilustrando a Notícia: Ciro Nogueira defende pontos da PEC da Transição
Ministro de Bolsonaro também fala em "garantir estabilidade para o primeiro ano do governo"

Um dos principais aliados de Bolsonaro (PL), o ministro da Casa Civil Ciro Nogueira defendeu parte da proposta de emenda à Constituição (PEC) da Transição da equipe de Lula (PT), que fura o teto de gastos. Em nota no domingo (13), ele disse ser favorável aos pontos comuns das duas candidaturas, que são os R$ 600 do Auxílio Brasil e o aumento real do salário mínimo.

Além disso, o ministro, que é presidente do PP, afirmou que “o posicionamento que defenderei no Progressistas é o de aprovar uma PEC, sim, mas para a transição, para garantir estabilidade para o primeiro ano do governo”.

A PEC de Transição pode furar o teto de gastos em até R$ 175 bilhões. Ela tem o apoio dos presidentes da Câmara Federal e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A proposta deve começar a transitar pela Casa Alta do Congresso.

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Nota de Ciro Nogueira

“A PEC da Transição, como o próprio nome diz, é para a TRANSIÇÃO. Deve garantir somente os pontos comuns das duas candidaturas: 600 reais de auxílio e aumento real do salário mínimo em 2023.

TODOS os outros temas da agenda do novo governo merecem ser, primeiro, conhecidos, assim como sua política econômica. E, depois, discutidos com a legitimidade do novo Congresso.

Todos os parlamentares que compõem a base do atual governo e apoiam uma agenda econômica diametralmente oposta à que foi eleita e ainda é desconhecida nos detalhes têm o direito de se posicionar livremente.

O posicionamento que defenderei no Progressistas é o de aprovar uma PEC, sim, mas para a transição, para garantir estabilidade para o primeiro ano do governo.

O Congresso atual, que sai, não pode cassar a prerrogativa do novo, que chega legitimado pelo povo nas urnas e ainda nem assumiu. Não pode chancelar decisões dos próximos quatro anos no apagar das luzes. A vontade popular tem de ser respeitada.”

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