Na Alego, 70% dos deputados reeleitos assumirão novo mandato em novos partidos

Já na Câmara Municipal, passados os dois primeiros anos de mandato, cerca de ⅓ dos vereadores também migraram para outras siglas

Postado em: 26-12-2022 às 08h30
Por: Felipe Cardoso
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Já na Câmara Municipal, passados os dois primeiros anos de mandato, cerca de ⅓ dos vereadores também migraram para outras siglas. | Foto: Reprodução

A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) contará com ampla renovação política no decorrer dos próximos quatro anos. O Parlamento foi majoritariamente renovado a partir da eleição do dia 30 de outubro deste ano. Alguns nomes com legado e peso no Legislativo não conseguiram a reeleição, como os deputados Cláudio Meirelles, Álvaro Guimarães e Henrique Arantes, por exemplo. Eles deram lugar a novos representantes, muitos, eleitos, inclusive, pela primeira vez. 

Além do fator renovação, chama atenção também as trocas de partidos feitas, muitas vezes, não por questões ideológicas, mas estratégicas. A eleição de 2022 foi atípica. Certos players se viram obrigados a migrar de sigla na tentativa de conseguir um lugar ao sol ante as mudanças na legislação eleitoral. Para alguns, a estratégia rendeu bons frutos, para outros, nem tanto. 

Ao todo, foram 19 nomes reeleitos. A grande maioria deles voltarão ao Legislativo para um novo mandato, em novos partidos. Dos 19, 14 migraram para outras siglas. Apenas cinco, por questões estratégicas ou de alinhamento, optaram por permanecer. 

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No grupo dos que migraram estão: Coronel Adailton (PRTB), que era do PP; Amauri Ribeiro (UB), que era do PRP; Amilton Filho (MDB), que era do Solidariedade;  Bruno Peixoto (UB), que era do MDB; Cairo Salim (PSD), que era do Pros; Charles Bento (MDB), que era do PRTB; Delegado Eduardo Prado (PL), que era do PV; Major Araújo (PL), que era do PRP; Karlos Cabral (PSB), que era do PDT; Lucas Calil (MDB), que era do PSD; Paulo Cezar Martins (PL), que era do MDB; Talles Barreto (UB), que era do PSDB; Virmondes Cruvinel (UB), que era do PPS e, por fim, Wagner Neto (PRTB), que era do Patriota.

No time dos que permaneceram e voltarão ao Legislativo pelas mesmas siglas estão: Antônio Gomide (PT), Gustavo Sebba (PSDB), Henrique César (PSC), Júlio Pina (PRTB) e Wilde Cambão (PSD). 

Na capital

Os vereadores eleitos por Goiânia em 2020 só concluirão o mandato no ano de 2024. Portanto, não precisaram mudar de partido na tentativa de continuarem ocupando as cadeiras de hoje. Acontece que muitos deles buscaram alçar voos maiores na última disputa. Alguns tentaram vaga para Alego enquanto outros se aventuraram na briga pelo Congresso. 

29% dos vereadores mudaram de partido desde a eleição. O número representa quase ⅓ do parlamento. Estão no time dos que saíram: Sargento Novandir (Avante) ex-Republicano; Sabrina Garcez (Republicanos), ex-PSD; Clécio Alves (Republicanos), ex-MDB; Lucas Kitão (PSD), ex-PSL; Anderson Sales (Sem partido), ex-PRTB; Gabriela Rodart (PTB), ex-DC; Leandro Sena (Sem partido), ex-PRTB; Ronilson Reis (Sem partido), ex-PMB, Geverson Abel (Sem partido), ex-PRTB; Léo José (Republicanos), ex-PTB. 

Quanto aos que permanecem, são eles: Isaias Ribeiro (Republicanos), Luciula do Recanto (PSD), Dr. Gian (MDB), Sandes Júnior (PP), Anselmo Pereira (MDB), GCM Romário Policarpo (Patriota), Henrique Alves (MDB), Kleybe Morais (MDB), Izidio Alves (MDB), Mauro Rubem (PT), Cabo Senna (Patriota), Pedro Azulão Jr (PSB), Leia Klebia (PSC), Juarez Lopes (PDT), Edgar Duarte (PMB), Aava Santiago (PSDB), Paulo Henrique da Farmácia (PTC), Pastor Wilson (PMB), Willian Veloso (PL), Joãozinho Guimarães (Solidariedade), Thialu Guioti (Avante), Igor Franco (Pros), Paulo Magalhaes (União Brasil), Rafael da Saúde (DC) e, por fim, Welton Lemos (Podemos). 

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