História sugere cautela a Peixoto que se consolida favorito à presidência

Em um passado não muito distante, Álvaro Guimarães, que era favorito com apoio do governo, perdeu a presidência para Lissauer Vieira

Postado em: 30-12-2022 às 08h30
Por: Francisco Costa
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Em um passado não muito distante, Álvaro Guimarães, que era favorito com apoio do governo, perdeu a presidência para Lissauer Vieira. | Foto: Reprudção

Nos bastidores, o deputado estadual Bruno Peixoto (MDB) já é tratado como o novo presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). O novo líder do Legislativo, no entanto, só será definido em 1° de fevereiro do ano que vem. O vencedor da disputa ocupará o cargo deixado por Lissauer Vieira (PSD). A história, contudo, ensina que as coisas podem mudar e que é bom ter cautela.  

Vale lembrar que em 2019 o nome preferido de Caiado para a presidência da Assembleia era o do deputado Álvaro Guimarães (União Brasil). Ele, porém, saiu da disputa e votou em Lissauer, depois que o nome do pessedista surgiu como alternativa por mais independência na Casa. No fim das contas, quem disputou com ele foi o deputado estadual Delegado Humberto Teófilo (Patriota), que, por sinal, passou longe de ser eleito. 

Ainda em 2019, Lissauer antecipou a eleição da mesa e foi reeleito para o biênio 2021/2023. Dessa vez, não houve outro candidato à presidência. Mesmo não tendo entrado por articulação do governador, o presidente foi um aliado do chefe do Executivo na condução da Alego.

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Nesse ano, Caiado também não entrou na articulação de Peixoto. O governador estava de olho no segundo turno das eleições presidenciais, depois eram as pautas importantes na Assembleia. Neste momento, o gestor está em São Paulo e se recupera de uma cirurgia cardíaca. 

Peixoto, contudo, já garantiu 38 apoios. Menos do vice-governador e deputado estadual eleito Lincoln Tejota (União Brasil) e de George Morais (PDT). Lincoln não tem conversado com a imprensa, mas ainda não jogou a toalha. Morais ainda aguarda uma conversa com o governador. 

Decano

Segundo Álvaro Guimarães, Bruno está mais tranquilo do que ele estava em 2019. Ele admite, contudo, que a mais de um mês da eleição não se pode ter “tranquilidade total”. “Até porque, eu também estava tranquilo.”

O deputado, contudo, diz que a situação é diferente. “Na época, os deputados Cláudio Meirelles, Dr Antônio e Iso Moreira conspiraram contra mim. E eu estava viajando. O Bruno não vai viajar e não tem ninguém conspirando contra ele, apesar de ter outro candidato.”

Além disso, segundo Álvaro, Bruno leva vantagem por ser líder do governo e ter sido o deputado mais votado. “E ele é inteligente”, disse o deputado antes de Bruno se aproximar — estavam juntos quando Álvaro atendeu ao telefonema do O HOJE — e reforçar a tese de que não viajaria até a eleição. “Orai e vigiai”, brincou o decano. 

Apoio

Os reeleitos que já declararam apoio a Peixoto são: Alessandro Moreira (Progressistas), Amauri Ribeiro (União Brasil), Amilton Filho (MDB), Antônio Gomide (PT), Cairo Salim (PSD), Charles Bento (MDB), Coronel Adailton (PRTB), Delegado Eduardo Prado (PL), Karlos Cabral (PSB), Lucas Calil (MDB), Major Araújo (PL), Gustavo Sebba (PSDB), Henrique César (PSC), Julio Pina (PRTB), Paulo Cezar Martins (PL), Talles Barreto (União Brasil), Wagner Neto (PRTB), Wilde Cambão (PSD) e Virmondes Cruvinel.

Quanto aos novatos que acompanham a decisão são: Anderson Teodoro (Avante), André do Premium (Avante), Bia de Lima (PT), Clécio Alves (Republicanos), Cristiano Galindo (Solidariedade), Fred Rodrigues (Democracia Cristã), Gugu Nader (Agir), Issy Quinan (MDB), Mauro Rubem (PT), Quirino (Republicanos), Rosângela Rezende (Agir), Veter Martins (Patriota), Zeli (PRTB), Vivian Naves (PP), Jamil Calife (Progressistas), José Machado (PSDB), Lineu Olimpio (MDB), Lucas do Vale (MDB) e Renato de Castro (União Brasil).

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